03/07/23

De acordo com o diretor da Clam Meio Ambiente, José Cláudio Nogueira Vieira, a necessidade de armazenar energia elétrica proveniente de formas limpas de geração perpassa a mineração de níquel, cobalto e de outros minérios

A transição energética para uma forma mais limpa é um dos principais desafios para o século XXI. Com a pauta do meio ambiente em alta, o papel da mineração na energia limpa perpassa a extração de diversos minérios usados para a produção de baterias capazes de armazenar energia elétrica, como o cobalto e o níquel. Segundo o diretor da Clam Meio Ambiente e painelista do e-Mineração 2023, José Cláudio Nogueira Vieira, esse é um dos principais pontos de discussão dentro do ESG na mineração. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), ocorrerá virtualmente, na próxima terça-feira, 4 de julho. Clique aqui e faça sua inscrição gratuita.

“Hoje, um dos grandes problemas envolvendo essa transição e o abandono, com parcimônia, do uso de hidrocarbonetos para a utilização de fontes mais sustentáveis de energia renovável, é armazenar energia. E para isso, precisamos de matérias que precisam ser mineradas, tal como o cobalto e o níquel”, afirma.

Além disso, o especialista reforça que, ao se tratar de ESG, é preciso entender e detalhar as peculiaridades dos impactos e do formato de exploração adotado na mineração. “A mineração atua de forma muito localizada. As minas existem em locais muito específicos e muito pontuais. Então, se comparar a mineração com a pecuária, vai ver que a área ocupada pela pecuária é centenas de vezes maior que a ocupada pela mineração. E ambas geram impacto de maneiras  diferentes, mas importantes na questão ambiental, assim como social”, explica.

No âmbito do impacto social, Vieira destaca a importância do investimento em educação do trabalho, com treinamentos e adoção de práticas que previnem acidentes e capacitam o colaborador. “Temos muitos programas sociais que podem ser desenvolvidos, mas nada melhor do que os programas ligados à educação, ao aprendizado, à educação para o trabalho. Esses programas têm reflexos muito fortes no futuro”, argumenta.

Por fim, o especialista aponta que um dos principais gargalos para o bom funcionamento das políticas de ESG na mineração está na medição. “Não se controla o que não se mede”, afirma. Ele indicou que serviços como o Towards Sustainable Mining (TSM), plataforma utilizada pelo IBRAM para apurar resultados, são fundamentais para medir os avanços nas áreas de ESG. “Permite de forma simples, pragmática e objetiva que as empresas entendam onde estão e onde precisam chegar”, diz.

Programação

 O e-Mineração terá extensa programação com diversos painéis. Para conferir o cronograma, clique no link https://ibram.org.br/evento/e-mineracao-do-brasil-2023/.

Patrocinadores

Figuram, até o momento, como patrocinadores do evento: Armac (Ouro), Make, Gestão e Treinamentos (Ouro) e Mosaic Fertilizantes (Bronze).

Apoio editorial e institucional

Apoio institucional: Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas em geral, Usinagem e Artefatos de Ferro e Metais (ABFA), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira de Engenheiros de Mineração (ABREMI), Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Comercial de Minas (ACMINAS), Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Sindicato das Indústrias Extrativas de MInas Gerais (Sindiextra) e Sindicato das Indústrias de Joalheria, Mineração, Beneficiamento e Transformação de Pedras Preciosas (Sindipedras)

Apoio editorial: Eae Máquinas, Revistas Mineração & Sustentabilidade e Minérios e Minerales, Conexão Mineral, Climatempo, Notícia Sustentável.

Serviço:

e-Mineração 2023
Data: 4 de julho
Horário: 8h30 às 18h
Mais informações e inscrições em https://ibram.org.br/evento/e-mineracao-do-brasil-2023/