08/10/08

O cobre e os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) operam predominantemente em baixa, pressionados pela perspectiva de redução no consumo das commodities diante das condições da economia mundial e pelo fortalecimento do dólar, segundo traders. O ouro apresentava alta frente ao aumento na demanda, com investidores ainda buscando abrigo em meio ao recente nervosismo nos mercados. Mais cedo, o cobre para três meses na LME caía US$ 3, para US$ 5.557 a tonelada. Em comparação à máxima atingida durante o overnight, o contrato recuava US$ 153. O metal teve um breve rali durante o pregão noturno após o corte na taxa básica de juros pelo Banco da Austrália. Os estoques do metal aumentaram aproximadamente 10 mil toneladas na LME, fortalecendo a idéia de que a redução no ritmo da economia mundial levaria a uma diminuição no consumo de cobre. O zinco caía US$ 14, para US$ 1.535 tonelada, o níquel perdia US$ 22, cotado a US$ 14.228 toneladas e o estanho mantinha-se estável, a US$ 16.200 toneladas. “Ainda há pressão de queda e liquidação por fundos”, disse Andrew Silver, vice-diretor da Natexis Commodity Markets.
Na direção oposta, o alumínio subia US$ 25, para US$ 2.275 a tonelada e o chumbo avançava US$ 22,25, para US$ 1.652,25 a tonelada. Nos metais preciosos, o ouro apresenta alta, com investidores comprando o metal em busca de segurança, em meio ao nervosismo sobre a saúde da economia mundial e do setor bancário nos últimos dias. “Os preços do ouro devem subir ainda mais já que a turbulência nos mercados deixa poucas opções sólidas de estratégias de investimento para os fundos”, disse John Meyer, analista da Fairfax IS. Às 09h43 (de Brasília), o ouro spot subia US$ 21,68, ou 2,51%, para US$ 885,55 a onça-troy. Na Comex, o contrato do metal para dezembro avançava US$ 20,60, ou 2,38%.

Agência Estado / Brasil Infomine