Yara injeta quase R$ 700 milhões em projeto de fosfato em MG
04/11/15
A Yara International disse que vai aportar US$ 185 milhões, cerca de R$ 694 milhões pelo câmbio de ontem (3), ao projeto de fosfato Salitre, da Galvani, em Alto Paranaíba (MG). Há um ano, a Yara comprou 60% de participação na Galvani, empresa que fabrica e mistura fertilizantes.
O aporte faz parte do acordo de compra assinado pela Yara com a Galvani em 1º de dezembro de 2014, diz o comunicado de imprensa divulgado na última terça-feira (3) pela Yara em Oslo, Noruega, onde fica a sede da empresa.
O aporte estava condicionado ao avanço do empreendimento, incluindo a confirmação de reservas de fosfato. O valor consiste em US$ 96 milhões, parte do valor original de aquisição de participação; US$ 54 milhões, de injeção de capital em nome da Yara; e US$ 36 milhões de injeção de capital em nome dos acionistas minoritários.
Parte do valor referente ao acordo de compra, US$ 70 milhões, ficará retido em uma conta bloqueada na forma de um fundo formado em conjunto com investidores minoritários, que visa garantir os níveis de capital e despesas operacionais do projeto.
O projeto Salitre tem como objetivo a produzir 1 milhão de toneladas de concentrado fosfático por ano. O chamado Complexo Minero Industrial de Serra do Salitre (CMISS) contará também com uma unidade química que fará a produção de fertilizantes e fosfato bicálcico no mesmo local. Em 2013, o investimento era estimado em R$ 750 milhões e o início das operações estava previsto para este ano.
O empreendimento conta com Licença de Instalação (LI), aprovada pelo Conselho de Política Ambiental (Copam), desde 10 de maio de 2013. A autorização permite que a empresa comece as obras para a atividade de mineração de fosfato no município, localizado no Alto Paranaíba (MG). O minério será utilizado como matéria prima para a produção de fertilizantes e fosfato bicálcico.
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