12/03/14

A Verde Potash divulgou;na última terça-feira (11) testes que comprovaram a superioridade do café produzido com fertilizante termopotássio em relação ao cultivado com cloreto de potássio (KCL). De acordo com a empresa, o estudo mostrou que o fertilizante da mineradora foi três vezes mais eficiente como fonte de potássio para os pés de café.
“Mais de um terço do café no mundo é produzido próximo da região do projeto Cerrado Verde. Segundo a empresa, em média, o café requer até três vezes mais potássio do que a soja e duas vezes mais potássio do que o milho. O termopotássio tem potencial para abastecer o mercado e ser um fator determinante na produção de um produto superior e a qualidade do café produzido justificaria o preço mais elevado?, disse Cristiano Veloso, presidente e CEO da empresa.
Os testes de campo foram conduzidos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e enviados a peritos independentes em Cooxupé, que confirmaram que o café está dentro do padrão estabelecido pela Specialty Coffee Association of America (SCAA), nos critérios de qualidade pré-estabelecidos para os atributos físicos e sensoriais. O café recebeu uma nota média de 83, considerando uma escala de até 100 pontos. De acordo com a SCAA, ara ser considerado um café premium é necessário receber nota acima de 80. O café colhido utilizando KCl recebeu uma média de 73 pontos.
Segundo informações da mineradora, cerca de 30% do potássio adquirido em Minas Gerais são usados na produção de café.
Nos campos, a quantidade de potássio (K2O) aplicada nas parcelas tratadas com termopotássio (TK) foram de 36% da quantidade aplicada nas parcelas tratadas com cloreto de potássio (KCl). Cada árvore de café na parcela de TK foi tratada com 80g de K2O equivalente enquanto as árvores nas parcelas de KCl foram tratadas com 220g de K2O equivalente. Os campos em ambas as parcelas eram equivalentes apesar da diferença de K2O aplicado.
A empresa afirmou que o clima e relevo do Brasil permitem uma ampla produção de café, tornando o país maior produtor mundial do produto, sendo responsável por 37% dos fornecimento global e o seu segundo maior mercado consumidor. Mais da metade da produção de café no Brasil e 25 % da produção de café do mundo estão concentradas em Minas Gerais, onde a Verde possui o projeto Cerrado Verde. Em 2012, do Estado de Minas Gerais obteve cerca de US$ 3,8 bilhões com as exportações de café, fazendo do Brasil um dos maiores exportadores de café do mundo.
Para os próximos dez anos, o mercado brasileiro espera um crescimento de, aproximadamente, 10% da demanda interna de cafés especiais, com crescimento de 1% ao ano.
A Verde Potash desenvolve o projeto de potássio Cerrado Verde, localizado no município de São Gotardo, no Triângulo Mineiro (MG). Os produtos serão retirados de rochas potássicas em uma mina a céu aberto.
O termofosfato é um tipo de fertilizante de liberação lenta, produzido a partir de rochas potássicas como a glauconita. Contém cerca de 4% a 14% de K2O e é derivado de um processamento pirometalúrgico das rochas potássicas. Ele foi desenvolvido como uma alternativa ao cloreto de potássio e ao sulfato de potássio.

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