Verde Potash aumenta estimativa de recursos medidos e indicados de Cerrado Verde
24/03/14
A Verde Potash divulgou no último dia 20, uma atualização dos recursos medidos e indicados do projeto de potássio Cerrado Verde, em Minas Gerais, após a conclusão do programa de sondagem. De acordo com a empresa, mais de 1,4 bilhão de toneladas métricas foram atualizados de recursos inferidos para recursos medidos e indicados.
Segundo o relatório enviado ao mercado na última;quinta-feira (20), os recursos indicados são de 1,4 bilhão de toneladas métricas e o de recursos medidos e indicados de 1,4 bilhão de toneladas métricas, ambos com teor médio de 9,2% de óxido de potássio (K20). Os recursos inferidos foram avaliados em 1,8 bilhão de toneladas métricas, com teor médio de 8,6% de K2O.
Os novos recursos minerais foram estimados a partir dos resultados de 710 furos de sondagem de circulação reversa e 25 furos de sondagem estratigráfica adamantada. O programa de sondagem final totalizou 15 mil metros com 252 furos de sondagem de circulação reversa e 785 metros com 12 furos de sondagem estratigráfica adamantada.
De acordo com a Verde Potash, os recursos estão localizados próximos à superfície, tornando viável a mineração a céu aberto, o que permite um Capex mais baixo.
“A companhia está finalizando o estudo de pré-viabilidade e deve publicá-lo ainda no primeiro trimestre. O próximo abordará termopotássio e não óxido de potássio, de modo que a empresa possa gradualmente e, finalmente, maximizar a produção de potássio no Brasil, a fim de se tornar um produtor nacional significativo”, disse Cristiano Veloso, presidente e CEO da Verde Potash.
A Verde Potash afirmou que vai se concentrar na obtenção de uma licença ambiental para termopotássio, considerando a meta da empresa de acelerar o fluxo de caixa com o menor Capex possível. Segundo a empresa, para avançar com cloreto de potássio (KCl), seria necessário investir capital em estudos exigidos pelas autoridades brasileiras. A Verde afirmou que não é possível converter o processo de aplicação atual de cloreto de potássio para um processo de aplicação de termopotássio.
De acordo com a mineradora, devido ao menor impacto ambiental do termopotássio, o projeto é classificado pelas autoridades brasileiras como ?Classe 3?, que permite avançar no processo de licenciamento com a obtenção de uma licença prévia e de uma licença de construção, emitidas simultaneamente. O projeto de cloreto de potássio é ?Classe 5?, classificação que não permite o mesmo tratamento.
A mineradora anunciou, em agosto do ano passado, que havia desistido da produção em larga escala de potássio em três fases de produção no projeto. Na ocasião, a empresa afirmou que objetivo era avançar com Cerrado Verde, a partir da estratégia de construir uma planta flexível para produzir termopotássio e cloreto de potássio.
A Verde afirmou que tem trabalhado para garantir a licença ambiental para o termopotássio e, durante as últimas semanas, se reuniu com autoridades brasileiras para atualizá-las sobre o progresso do projeto.
Notícias de Mineração Brasil