18/07/10

Mineradora confirmou entrada da empresa sul-coreana Posco na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará. O projeto está orçado em US$ 4 bilhões para produzir anualmente até 6 milhões de toneladas de placas de aço para exportação, a partir de 2014.
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A CSP terá a Vale como maior acionista (50%), seguido pela também sul-coreana Dongkuk (30%) e a Posco (20%).
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A parceria reforça a estratégia da Vale de fomentar o mercado interno de minério após investidas acentuadas de siderúrgicas brasileiras em busca da auto-suficiência – caso de CSN e Usiminas.
“Entendemos que o Brasil é o melhor lugar para se produzir aço. Por isso, temos estimulado parcerias com nossos clientes para aumentar a produção no país”, considerou em comunicado o presidente da Vale, Roger Agnelli.
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A mineradora também busca reduzir a dependência do consumo chinês de minério para ampliar seu poder de negociação com produtores de aço do país asiático, conforme avaliação de analistas ouvidos pelo Brasil Econômico.
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Projetos de US$ 21 bilhões
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A Vale inaugurou em julho a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em parceria com alemã ThyssenKrupp. O complexo instalado em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, recebeu ? 5,2 bilhões para produzir 5 milhões de toneladas de placas de aço por ano.
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A CSA é o primeiro projeto que a Vale tira do papel após definir sua estratégia de avançar em siderurgia. A companhia tem US$ 21 bilhões para a produção de aço.
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Já a Aços Laminados do Pará (Alpa) começou a ser construída neste mês, com o aporte de R$ 150 milhões em obras de terraplanagem. O projeto dever receber, ao todo, US$ 3,2 bilhões para produzir 2,5 milhões de toneladas de placas de aço.
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A Vale já obteve licença para construir, em Anchieta (ES), a Companhia Siderúrgica Ubu (CSU), que receberá US$ 6,2 bilhões até 2014.
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Os projetos siderúrgicos do Ceará, Espírito Santo e Pará produzirão 13,5 milhões de toneladas de placas de aço a partir de 2014.

Brasil Economico