Serviço Geológico do Brasil lança produtos que ampliam potencial mineral do sudeste e centro-oeste do país
20/06/18
Desde a década de 70, a região noroeste do Estado de Minas Gerais e sudeste de Goiás não recebe um novo mapa integrado que atualiza cartografia e recursos minerais à disposição para consulta pública. Este é o principal resultado do projeto de mapeamento geológico Vazante-Paracatu, que engloba área de cerca de 36 mil km², finalizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com a publicação 12 mapas geológicos na escala 1:100.000.
A CPRM atualizou ainda o conhecimento sobre depósitos, ocorrências e indícios de zinco, chumbo e cobre presentes na Província Mineral Vazante-Paracatu, uma das mais importantes províncias plumbo-zincífera do Brasil. Foram desenvolvidos mapas da área Paracatu – Unaí (escala 1:150.000) e outro integrado com a região de Vazante (escala 1:250.000).
Conforme explica o geólogo da CPRM Júlio Murilo Martino Pinho, os projetos foram desenvolvidos em uma região rica em bens minerais com explotação de água mineral, rocha fosfática, minérios de zinco, cádmio, chumbo, ouro, prata, diamante, minerais industriais e insumos agrícolas, mas que carecia de integração de informações geológicas, geofísicas, geoquímicas e metalogenéticas. “O objetivo do mapeamento é compreender o posicionamento geológico das mineralizações e fomentar novas pesquisas e descobertas minerais. Este trabalho gerou novos dados integrados aos existentes, tornando-os organizados e disponíveis para consulta pública”, destacou Júlio Pinho.
Como exemplo, podemos citar a reinterpretação geológica do fosfato na região. “O trabalho coloca no mesmo contexto geológico a ocorrência de fosfato no noroeste de Minas Gerais e as ocorrências em Goiás e Tocantins, ampliando o potencial de fosfato sedimentar, insumo importante para a agricultura, na região centro-oeste e sudeste do país”, acrescentou.
Clique aqui e acesse o Informe de Recursos Minerais do Projeto Vazante-Paracatu, Distrito Mineral de Paracatu – Unaí (Zn, Pb, Cu)