Relatório sugere que Brasil invista em gás de xisto
06/09/13
Um estudo do grupo Americas Society and Council of Americas Energy Action Group (EAG), entidade que une os setores público e privado para o desenvolvimento de políticas estratégicas para o setor de energia no continente americano, apontou que a produção de gás de xisto pode dobrar as reservadas provadas de gás do Brasil. O relatório teve como destaque as perspectivas do setor de energia do país.
Um relatório do Americas Society and Council of Americas Energy Action Group(EAG) aconselhou o Brasil a priorizar a produção de gás natural de xisto. De acordo com o estudo, o gás de xisto pode dobrar as reservas provadas de gás do país, atualmente em 64 bilhões de metros cúbicos. O EAG é uma entidade que une os setores público e privado para o desenvolvimento de políticas estratégicas para o setor de energia no continente americano.
O estudo, que foi divulgado na última quarta-feira, tem 24 páginas e abordou com ênfase as perspectivas para o setor de energia no Brasil. Dados apontam que há o equivalente a cerca de 50 bilhões de barris de petróleo na costa brasileira. Na América do Sul, o Brasil fica atrás apenas da Venezuela em termos de reservas provadas de petróleo.
A produção de petróleo no país está estagnada em cerca de 1,9 milhão de barris por dia desde o mês de abril, segundo o relatório. A quantidade é um pouco inferior em relação ao ano passado.
Diante dessa situação, o EAG propõe que o Brasil dê atenção ao gás natural, apontado como um dos pontos mais emergentes para o setor de energia do país. De acordo com o relatório, o Brasil tem potencial de 142 bilhões de metros cúbicos.
O gás de xisto poderia impulsionar as reservas brasileiras provadas de gás para quase o dobro. Atualmente, as reservas provadas são de 64 bilhões de metros cúbicos. O relatório do EAG define as expectativas para o gás de xisto como ?otimistas?.
O primeiro leilão para as reservas de gás de xisto no Brasil está marcado para novembro. O estudo sugere que o país priorize os investimentos em gás natural, em função do grande potencial de crescimento do setor.
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