Região Sudoeste é a preferida das empresas
27/04/10
O setor de mineração e beneficiamento aparece como a segunda área com mais investimentos, com previsão de R$ 5,01 bilhões. O aumento da demanda mundial por commodities minerais, após sinais do fim da crise financeira, fez com que empresas de mineração retomassem os investimentos previstos. Um dos grandes projetos previstos para Goiás é o do grupo Votorantim, que investirá mais R$ 2 bilhões em Montes Claros de Goiás e Niquelândia.
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Logo em seguida está a indústria de metal-mecânica, que obteve destaque graças à montadora Mitsubishi Motors do Brasil, que deverá investir cerca de R$ 800 milhões na sua unidade de Catalão, no Sudeste Goiano. ?Com os investimentos serão criados mais duas plataformas para as montagens do utilitário Pajero Dakar e do carro de passeio Lancer, além da possibilidade de produzir outros modelos. ?Por isso, este crescimento na participação de investimento do setor?, afirma.
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Em quarto aparece o setor se alimentos e bebidas. Apenas a empresa Fugini Alimentos Ltda., conforme a Seplan, vai investir cerca de R$ 200 milhões em Cristalina, com criação de 600 empregos diretos e 3 mil indiretos. Cristalina, localizada na Região de Planejamento do Entorno do Distrito Federal, se consolida como um importante produtor de alimentos. Recentemente outro grupo, o francês Bonduelle, anunciou investimento na ordem de R$ 120 milhões, com a previsão de gerar cerca de 500 empregos diretos no município.
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Região
A Região do Sudoeste Goiano deverá receber a maior parte dos recursos, por conta dos investimentos nos setores sucroalcooleiro e alimentício. Mais de 16% das intenções estão voltadas para esta área do Estado. ?O Sudoeste tem a base de sua economia a atividade agroindustrial. É um vocação natural destinar esses possíveis investimentos para lT, diz o economista e agropecuarista Miguel de Paiva.
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Outras quatro regiões que apresentaram concentração na intenção de investimentos foram: Oeste Goiano (15,44%), Sudeste Goiano (13,25%), Sul Goiano (13,06%) e Centro Goiano (12,42%).
Agência Estado