Recuperação de áreas degradadas é tema de painel durante e-Mineração
17/06/21
A recuperação de áreas degradadas abrange diferentes processos, e pode ser entendida como a reconstrução das suas funções ambientais. As experiências dos associados do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) sobre o tema foram expostas no 2º dia do e-Mineração: Evento de Negócios durante o painel “Recuperação de áreas degradadas, experiências de associados”.
Rodrigo Dutra, gerente executivo de Licenciamento Ambiental, Estudos e Espeleologia da Vale, afirmou que a necessidade de recuperação de áreas mineradas é uma obrigação imposta pela constituição de 1988. “Desde a data da Constituição o Brasil vem evoluindo no tema, inclusive com apoio de universidades, Organizações Não Governamentais (ONGs) e sociedade em geral”. Segundo ele, a Vale possui uma meta de proteger e recuperar 500 mil hectares até 2030. “Serão 400 mil hectares de conservação de áreas florestais já existentes e 100 mil hectares de áreas degradadas, que serão recuperadas em um esforço para voltar o mais próximo possível do seu ambiente natural”.
Tiago Alves, gerente de Meio Ambiente Anglo American, afirmou que a empresa foca na recuperação ambiental ainda no planejamento inicial da operação. “A reabilitação não começa na área degradada, mas sim no plano de negócio. A Anglo American usa um planejamento de fechamento progressivo, fazendo uma reabilitação enquanto o negócio ainda gera caixa”.
Para Fábio Abdala, gerente de sustentabilidade da Alcoa, uma das premissas na reabilitação de áreas é a utilização das comunidades onde a atividade está inserida. “Os moradores da região têm um temor e uma grande expectativa quando um empreendido se instala. O receio principal é o grande impacto ambiental que pode ser deixado pela empresa, o que não é legalmente permitido. Já a esperança é de desenvolvimento da área e a oferta de empregos. Temos uma grande demanda de mão de obra para recuperação, que pode ser principalmente local, com uma rede de parceiros para fornecimento de insumos e geração de emprego e renda para a recuperação da área degradada”.
O painel foi moderado pela consultora Ana Cláudia Neri.
Patrocinadores do e-Mineração
Mineração Vale Verde (patrocínio Máster) Vale (patrocínio Máster), Anglo American (Ouro), e ArcelorMittal (patrocínio Apoio), Dassault Systemes (patrocínio Apoio), Itubombas (patrocínio Apoio) e Mosaic Fertilizantes (patrocínio Apoio) .
Apoiadores Institucionais
ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos; ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração; ABPM – Associação Brasileira de Preservadores de Madeira; ACMINAS – Associação Comercial e Empresarial de Minas; Aço Brasil; ADIMB – Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro; CETEM – Centro de Tecnologia Mineral; FDC – Fundação Dom Cabral; FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia; Serviço Geológico do Brasil; FIEPA – Federação das Indústrias do Estado do Pará.
Apoiadores editoriais
Os seguintes veículos de comunicação apoiam o e-Mineração: revistas Agregados Online; Brasil Mineral; Eae Máquinas; In The Mine; Mineração & Sustentabilidade; sites Brasil Mining Site; Conexão Mineral; Panorama Minero/ Notícias de Mineração Brasil.
Acesse mais notícias sobre o e-Mineração:
Políticos e empresários debatem diversificação econômica em territórios minerados
Gravações das lives do e-Mineração disponíveis na web
Mineração brasileira estrutura posicionamento sobre mudanças climáticas
Diversidade de gênero no alvo de interesse da mineração brasileira