18/11/08

Em meio às atividades do Exposibram e do I Congresso de Mineração da Amazônia, na semana passada, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Paulo Camillo Penna, declarou à imprensa que ainda vê com bons olhos as perspectivas minerais do Brasil. Segundo ele, a maior parte dos US$ 57 bilhões que o setor receberia em investimentos nos próximos cinco anos continua programado, embora possam ocorrer alguns atrasos. Penna mencionou as dificuldades de crédito no mercado como o grande fator que pode levar a esse atraso, em especial aos projetos conduzidos por mineradoras juniores. ?As juniores, que desempenham um papel importante na identificação de novas áreas, foram acertadas em cheio, estão suspendendo projetos e cortando investimentos?. Segundo ele, de vinte juniores presentes na província mineral do Tapajós, em junho último, sobraram apenas cinco. Segundo o executivo do Ibram, os US$ 57 bilhões a serem investidos até 2013 devem ser captados pelo país em um ou dois anos a mais que a previsão original.

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