Potássio do Brasil anuncia nova descoberta de mineralização de potássio na Bacia Amazônica e mobiliza terceira sonda
08/09/10
Belo Horizonte, Brasil, 08/09/2010. Nesta quarta-feira, a Potássio do Brasil anunciou a descoberta de mineralização de potássio no seu Projeto de Pesquisa na Bacia do Amazonas, no Estado do Amazonas. O projeto está localizado nas proximidades das jazidas de Fazendinha e Arari da Petrobrás, próximo às cidades de Nova Olinda e Autazes naquele Estado.
A empresa iniciou a exploração de potássio na Bacia do Amazonas em 2007, quando Helio Diniz, Diretor Executivo de Operações no Brasil, estabeleceu uma equipe técnica de alto nível baseada em Belo Horizonte, MG.
Em 2009, para atingir os objetivos da empresa, foi concluída a captação US$25 milhões junto a investidores Brasileiros e internacionais, a serem investidos no projeto de pesquisa. Na fase inicial do projeto, a empresa adquiriu dados sísmicos e de furos de sondagem disponíveis ao público através da ANP (Agencia Nacional de Petróleo), que foram reprocessados e interpretados, resultando na definição de alvos de pesquisa promissores para novas descobertas de potássio.
Além disso, outros dados geofísicos foram também analisados para um melhor entendimento dos elementos estruturais contidos na bacia. Dessa forma, a Empresa adquiriu um conhecimento sólido da provável distribuição da mineralização de potássio contido na bacia sedimentar que serviu de base para o programa de sondagens atuais.
No início de 2010, a Empresa mobilizou duas sondas para iniciar os trabalhos de pesquisa nos alvos identificados no estudo acima, conforme divulgado anteriormente (em anúncios públicos de 15 de Janeiro de 2010 para o alvo em Autazes (AM) e 09 de Fevereiro deste ano para o alvo em Itapiranga (AM)).;
O furo PB-AT-10-02, localizado a aproximadamente 13 km da Jazida de Fazendinha (Petrobras), interceptou silvinita (minério de potássio) com 1.86 metros de espessura, a uma profundidade de 841.78 metros. Esta camada mineralizada apresenta um teor médio de 32.59% KCl (20,59%K2O) e contém ainda um intervalo com espessura de 1.46 metros, onde o teor médio chega a 40.02 KCl. Abaixo da camada mineralizada em potássio, ocorrem aproximadamente 48 metros de halita e anidrita. O furo foi concluído a uma profundidade de 889,25 metros. Os resultados obtidos no furo PB-AT-10-02 estão condizentes com as expectativas da Empresa, baseadas nos estudos dos dados geológicos da bacia do Amazonas.
Segundo Helio Diniz, ?Estamos bastante animados com o fato deste furo de sondagem ter apresentado teores mais elevados do que quaisquer dos 16 furos históricos realizados anteriormente pela Petrobras em Fazendinha que resultaram na definição das reservas superiores a 500 Milhões de Toneladas para aquela jazida. Alem disso, a camada rica em potássio no nosso furo PB-AT-10-02 está localizada significativamente mais próxima à superfície (cerca de 260 metros mais rasa) do que a profundidade média da jazida de Fazendinha, que é de 1.100 metros de profundidade.?
Helio Diniz continua: ?Os dados geofísicos disponíveis nos permite acreditar na possibilidade real de que uma jazida de grande porte possa estar presente naquela área. Ressaltamos também que a Potássio do Brasil é a primeira empresa a efetivamente investir em pesquisa de potássio na Bacia do Amazonas e executar sondagens especificamente para potássio desde 1987, quando a Petromisa (Petrobrás Mineração) concluiu as sondagens nas jazidas de Fazendinha e Arari naquela região?;
Dessa forma, a Empresa decidiu contratar uma terceira sonda que está sendo deslocada para o projeto, com previsão de chegada para o início de Outubro de 2010. Todas as licenças ambientais e acordos de acesso com superficiários foram obtidos. A empresa possui uma política rigorosa de respeito aos padrões ambientais. Após o termino dos estudos em cada área sondada, são efetuados os trabalhos de recuperação progressiva e completa das áreas utilizadas.
A empresa continuará suas sondagens até que obtenha uma reserva geológica de potássio em volume suficiente que justifique estudos mais detalhados de viabilidade técnica e econômica para implantação de um empreendimento mineiro. Estes estudos, caso apresentem resultados positivos, resultarão no desenvolvimento do empreendimento a um custo estimado de US$ 2.5 bilhões, contemplando uma produção anual de Dois Milhões de toneladas de Cloreto de Potássio, (KCl) que é o produto final utilizado na industria de fertilizantes.
Helio Diniz comenta ainda: ?A empresa tem plena consciência da importância do potássio para o setor agrícola Brasileiro, atualmente em franca expansão. Estamos bastante animados com a oportunidade de poder contribuir para o aumento da oferta desta importante ?commodity?, que é essencial ao crescimento e aumento da produtividade do setor e que certamente trará grandes benefícios aos agricultores brasileiros. Como parte de sua política de sustentabilidade e integração social, a Empresa, seguindo recomendação do Ministério da Agricultura, estabeleceu acordos comerciais com dois dos maiores grupos de Cooperativas agrícolas ? a CCAB e a CONAGRO – garantindo preços especiais, inferiores ao mercado internacional, para parte da produção da futura operação. Estes acordos representam economia real nos custos de produção agrícola dos cooperados e consorciados destes grupos.
Toda as atividades de pesquisa e sondagens efetuadas pela empresa são supervisionadas pelo Diretor Executivo de Operações da Potássio do Brasil, Helio Diniz. Todas as informações técnicas e científicas contidas neste informativo são revisadas e aprovadas pelo Sr. André Costa P. Geo, Gerente de Projetos, um profissional qualificado de acordo com as normas da Bolsa do Canadá ( NI. 43-101).
Potássio do Brasil