24/04/08

O diretor-presidente da Codesp, José Di Bella, afirma que ainda falta muito para o Brasil conseguir se colocar no mercado internacional, já que a malha rodoviária do país é de má qualidade.No ano em que se comemora o aniversário de 200 anos da Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas, o diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Di Bella, afirma que ainda falta muito para o Brasil conseguir se colocar no mercado internacional, já que a malha rodoviária do país é de má qualidade.
De acordo com o executivo, é essencial investir em infra-estrutura. “Nós temos de pensar na infra-estrutura como desenvolvimento. A gente vive hoje o mundo da logística e o produto só será competitivo se toda a cadeia que o cerca for produtiva”, diz ele, reforçando que um dos grandes fatores de competitividade nacional é o contêiner, pois facilita o transporte marítimo e o manuseio de mercadorias transacionadas comercialmente.
Com o surgimento do contêiner, os navios mudaram sua configuração e cresceram em tamanho e capacidade, levando toda a infra-estrutura portuária a adequar-se às especificidades dos navios conteneiros.
O índice de conteinerização tem subido sistematicamente desde 2002. No ano passado, mais de 64,2% das cargas foram transportadas em contêineres. Em cinco anos, o índice de conteinerização variou nove pontos percentuais.
Dados da Secretaria Especial de Portos mostram que, nos últimos seis anos, a taxa de crescimento da atividade portuária brasileira tem ficado em torno de 6% ao ano. O total movimentado (exportações e importações) do setor passou de 503 milhões de toneladas em 2006 para 531 milhões de toneladas em 2007, um aumento de 5,5%.
Somente as exportações passaram de 413 milhões de toneladas em 2006 para 430 milhões de toneladas em 2007, acréscimo de 4%. Já as importações atingiram 100 milhões de toneladas, quando o resultado anterior era de 90 milhões de toneladas, o que mostrou um acréscimo de 11% no período.

Gazeta Mercantil