Planta de fertilizantes fosfatados da Galvani entra em operação no 2º semestre de 2017
21/11/16
O Complexo Mineroindustrial da Galvani, localizado no município de Serra do Salitre (MG), está com o cronograma em dia para iniciar as atividades de mineração no segundo semestre do próximo ano. De acordo com a mineradora, a meta é ter as plantas química e de produção de fertilizantes em pleno funcionamento no segundo semestre de 2018.Com um investimento de aproximadamente US$ 500 milhões, o principal objetivo do empreendimento é aumentar a produção nacional de fertilizantes e, assim, diminuir a dependência de matéria-prima importada, que atualmente representa cerca de 70% do total consumido no Brasil. O projeto terá capacidade de produção aproximada de 1,2 milhão de toneladas anuais de fertilizantes fosfatados.
?Com o aumento da população mundial e a necessidade cada vez maior de produzir alimentos, os fertilizantes assumem um papel fundamental. Eles são os nutrientes que alimentam as plantas e têm função direta no aumento da produtividade agrícola. Ou seja, ao produzir fertilizantes em Serra do Salitre, próximo aos principais polos agrícolas do país, Sudeste e Cerrado, região e empresa contribuem de forma ainda mais relevante com o desenvolvimento do setor?, afirma a Galvani, em nota divulgada hoje (18).
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?Este é o principal projeto da Galvani e trará um importante acréscimo na produção brasileira de fertilizantes fosfatados, já que o Brasil hoje importa cerca de 50% do fósforo [P, na formulação NPK] que consome nas lavouras. Com o projeto, reduziremos a dependência de importações, o déficit da balança comercial do setor, além de colaborarmos para a geração de emprego e renda para a indústria nacional?, afirma Gustavo Horbach, gerente de Projetos da Galvani, responsável pelo empreendimento.
De acordo com a Galvani, ao entrar em operação, o complexo irá empregar mais de 700 trabalhadores diretos, além de 500 indiretos. A empresa, em parceria com Senai, Senat, Sesi, Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Serra do Salitre e secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social, ofereceu cursos de capacitação para qualificar a mão de obra local, possibilitando que a população da região se candidate às vagas existentes na obra e na posterior operação do complexo.
Além de aumentar a fabricação de fosfatados, o complexo terá uma unidade química para produção de ácido sulfúrico e ácido fosfórico, que serão utilizados pela própria Galvani na produção de fertilizantes e também comercializados com o mercado. A Galvani espera, com o início das operações do empreendimento, duplicar a produção da companhia e suprir as demandas do Complexo Industrial de Paulínia (SP), de maneira rentável e sustentável por contar com a mineração e a produção em processos integrados no mesmo local.
Paralelamente à fase final de obras e terraplenagem, a Galvani está aplicando na unidade a ?Transição para a Operação?, processo que tem o objetivo de acionar e permitir que todos os setores da unidade estejam preparados para a operação, com os melhores prazos e de forma produtiva. ?Com esta estrutura, somaremos as melhores práticas da Galvani e do mercado para cumprirmos as atividades fundamentais e integrarmos o projeto à operação da companhia da melhor maneira possível?, afirma Bruno Pelli, gerente de Estratégia e Planejamento de Negócios da Galvani.
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