31/07/07

Na área de SMS, em particular segurança do trabalho e saúde, a busca por melhor performance. Programa de treinamento e capacitação será lançado ainda este ano e o futuro é minerar no mar. No país ainda dos contrastes que busca alcançar o patamar em suas diversas frentes como economia de primeira mundo, são constatadas ilhas de excelência a exemplo de setores como petrolífero e mineração. Contudo, mesmo nestas ?ilhas? são verificados alguns descompassos. E este é o caso da mineração brasileira, que está em vias de ver seus negócios se ampliarem em outras frentes quando for regulamentada a operação no mar para a exploração de riquezas minerais que não seja o petróleo. Do ponto de vista da segurança do trabalho e saúde, este estratégico segmento busca se ?requalificar de forma a nivelar com o boom atual do setor?, reconhece Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerários do Ibram – Instituto Brasileiro de Mineração. Segundo ele, diante de números não muito positivos, esta é uma missão a ser conquistada pelas empresas em geral que atuam no setor. Para reverter esse quadro, o Ibram está estruturando um programa de médio e longo prazo focado na melhoria contínua dos indicadores de saúde e segurança do trabalho, informa Tunes. O programa tem lançamento previsto até o final do ano quando deverá ser implantado ?um conjunto de ações de treinamento e capacitação por meio de intercâmbio de experiências, dentre outras ações vivenciais?. Com o tema central ?A Mineração no Mundo Globalizado?, o 12º Congresso Brasileiro de Mineração ? 24 a 27 de setembro, em Belo Horizonte (MG) ? abordará esta importante questão que estará em debate no painel Capacitação e Inovação Tecnológica na Mineração. Informações detalhadas sobre o congresso e também a exposição que acontece em paralelo podem ser obtidas em www.ibram.org.br. Ao lado deste item, o setor tem outros a desafios a superar, com alguns dependentes de ações governamentais. Para aumentar a competitividade da mineração brasileira, argumenta Tunes, é preciso a criação de marcos regulatórios (diplomas legais que disciplinam uma atividade) mais claros e estáveis, notadamente no que se refere ao meio ambiente e à tributação. Além disto, acrescenta, o setor ?precisa dispor de uma infra-estrutura adequada em termos de transporte (ferrovias, portos e energia)?. Outros pontos relevantes referem-se à necessidade de maior eficiência em termos de uso/consumo de energia, menor produção de rejeitos e materiais estéreis, ampliação da utilização de minérios de baixo teor, diminuição de efeitos poluidores como poeiras, ruídos e gases de efeito estufa.

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