18/04/24

Fórum “1º Diálogo da Transição Energética Justa no Rio Grande do Sul e o Patrimônio Mineral Gaúcho” foi aberto na manhã desta 5ª feira e reúne setor público e privado.

As mudanças nos modelos econômicos de geração de energia, mineração e atividades agrícolas e industriais foram tratadas nesta quinta-feira (18), durante a abertura do fórum “1º Diálogo de Transição Energética Justa no Rio Grande do Sul e o Patrimônio Mineral Gaúcho”. O evento foi iniciado às 9h e terminará às 13h, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre (RS). É realizado pelo governo do Estado do RS, pela Federação das Indústrias do Estado (FIERGS), pela Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS) e pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM, enfatizou a importância desse evento para discutir estratégias diante de um cenário desafiador, que é a emergência climática. Ela, disse, compromete a qualidade de vida no planeta, daí a necessidade de se trabalhar em prol de uma economia de baixo carbono. Jungmann ressaltou que o Brasil precisa se posicionar na vanguarda da oferta de minerais estratégicos para promover a descarbonização. “A segurança mineral, ou seja, a plena oferta de minérios, é transversal. Ela proporciona bases para a segurança alimentar, para a segurança energética e para a segurança climática”, afirmou na abertura do fórum.

Abertura do 1º Diálogo da Transição Energética Justa no Rio Grande do Sul e o Patrimônio Mineral Gaúcho – crédito: divulgação

Ele também comentou que em um estado como o Rio Grande do Sul, em que a produção agrícola é expressiva, a maior oferta de minerais pode por fim a vulnerabilidades do país que refletem no estado. Exemplo é a necessidade de se importar mais de 90% do potássio e mais de 70% do fosfato, minérios utilizados para fabricar fertilizantes, disse Jungmann.

O diretor-presidente do IBRAM participou da mesa de abertura do fórum em companhia de Gabriel Souza, governador em exercício do Rio Grande do Sul, de Fernando Luiz Zancan, presidente da ABCS, e de Gilberto Ribeiro, vice-presidente da FIERGS.