09/08/24

Ele também apresentou dados sobre o setor mineral, entre os quais, os indicadores de emissão de GEE.

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, apresentou palestra na 1ª reunião do Núcleo de Estudos Avançados em Transição Energética (NEATE), da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro (FGV Direito Rio), sobre o tema “Perspectivas dos setores público e privado sobre políticas industriais net-zero”. O evento ocorreu nesta sexta-feira (9/8), no Rio de Janeiro.

Raul Jungmann destacou o compromisso do IBRAM e das mineradoras associadas com a transição energética, visando enfrentar a emergência climática. O IBRAM está concentrado em expandir a oferta de minérios críticos, essenciais para a transição a uma economia verde, por meio de políticas públicas abrangentes. Adicionalmente, ele sublinhou o papel crescente do IBRAM e do setor mineral na defesa da preservação da Amazônia, um aspecto essencial para alcançar esse objetivo.

Evento “Perspectivas dos setores público e privado sobre políticas industriais net-zero” na FGV – crédito: divulgação

O diretor-presidente mencionou os esforços contínuos do setor para identificar, relatar e mitigar suas emissões. Segundo ele, a indústria em geral é responsável por apenas 3% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, e, desses 3%, apenas 18% são oriundas do setor mineral. Essas informações podem ser acessadas no Inventário de Emissões de GEE do Setor Mineral 2024, lançado este ano pelo IBRAM.

Ele também apresentou dados gerais sobre o setor mineral, incluindo a estimativa de US$ 64,5 bilhões em investimentos em mineração no Brasil entre 2024 e 2028. Jungmann ainda compartilhou com a audiência publicações elaboradas pelo Instituto, todas focadas em um futuro mais sustentável com o envolvimento e a contribuição da indústria da mineração. Confira abaixo:

Mineração Resiliente – um guia para a mineração se adaptar aos impactos da Mudança do Clima

Descarbonização (IBRAM, Mining Hub, Governo do Reino Unido)

Por uma política de minerais críticos e estratégicos para o Brasil e para o futuro – green paper onde estão expostas sugestões do empresariado e de especialistas para traçar uma Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos.