Mhag exporta minério por Suape
03/04/07
Empresa vai enviar 63 mil toneladas de minério de ferro para Bahrein. Esse é o segundo embarque realizado pela mineradora no EstadoA Mhag Mineração vai fazer mais um embarque de minério de ferro pelo Porto de Suape amanhã. Na operação, serão movimentadas 63 mil toneladas do metal destinadas a um porto de Bahrein, país localizado no Oriente Médio.
É o segundo embarque de minério que a empresa faz por Suape. ?É uma operação importante, porque traz uma rentabilidade boa para o porto?, disse o diretor de gestão portuária de Suape, João Poggi Neto. A operação vai render cerca de R$ 300 mil ao Porto de Suape de taxas que serão cobradas sobre a movimentação do minério. O embarque será realizado durante quatro dias, com uma média de 800 toneladas sendo embarcada por hora.
Poggi afirmou também que a empresa já fechou mais quatro embarques do minério até o final deste ano. ?Somente neste contrato vamos movimentar 330 mil toneladas de minério de ferro?, informou o superintendente de logística e porto da Mhag Mineração, Guilherme Pinheiro Júnior.
O minério vem de Jucurutu, no interior do Rio Grande do Norte. O produto sai de lá em caminhões e percorre 180 quilômetros até chegar em Juazeirinho, na Paraíba, onde é colocado nos trens da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), que trazem o minério até Suape. De Juazeirinho para Suape, a distância é de 360 quilômetros.
No ano passado, a Mhag teve problemas para escoar a produção porque choveu muito e a passagem provisória que existia sobre o Rio Piranhas, em Jucurutu, foi arrastada pelas águas. ?Este ano, não vamos ter este problema porque a ponte deste local foi concluída?, explicou Pinheiro. A Mhag emprega cerca de 100 pessoas na mina e cerca de 130 pessoas que fazem o transporte do minério.
HISTÓRICO – O primeiro embarque de minério de ferro feito por Suape ocorreu em janeiro do ano passado, quando foram movimentadas 75 mil toneladas do produto. Na época, a empresa divulgou que deveria embarcar 1,2 milhão de toneladas do produto para a China no primeiro ano e a mesma quantidade no ano seguinte.
No ano passado, a empresa rompeu o contrato com os chineses devido à dificuldade que teve para escoar o produto. No mesmo período, também houve diminuição da produção por causa do mesmo problema.
Jornal do Commercio – PE