26/06/09

Os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) registravam, em sua maioria, baixa nesta quinta-feira pressionados por realização de lucro após a forte alta de ontem, e pareciam ignorar o avanço do petróleo. Apesar do recuo nesta manhã, o interesse no mercado físico de cobre e alumínio oferece algum suporte a esses metais.
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?Os preços estão se mantendo bem, mas o mercado está muito tranquilo?, disse um trader de Londres, acrescentando que o mercado ainda está amplamente dominado por fundos, que estão se guiando principalmente por fatores técnicos e macroeconômicos. Às 8h05 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado a US$ 5.009,00 por tonelada na LME, queda de US$ 45,50 ante o fechamento de ontem. O alumínio recuava US$ 10,75 a US$ 1.649,75 por tonelada.
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O zinco tinha desvalorização de US$ 14,00 a US$ 1.597,00 por tonelada, e o chumbo caía US$ 5,00 a US$ 1.695,00 por tonelada. O níquel perdia US$ 145,00 a US$ 15.350,00 por tonelada. Já o estanho subia US$ 35,00 por tonelada a US$ 14.735,00 por tonelada. Na Comex eletrônica (divisão de metais da Nymex – New York Mercantile Exchange), às 8h44 (de Brasília), o contrato do cobre para setembro operava em direção contrária ao do cobre da LME, avançando 0,57% para US$ 2,2940 por libra peso.
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Muitos traders esperam que as cotações dos metais caiam mais no curto prazo devido ao período tradicionalmente mais calmo para esse mercado durante o verão (no hemisfério norte). Segundo um trader do mercado físico de Londres, rumores de vendas de cobre pelo Departamento de Reservas Estatais da China (SRB, na sigla em inglês), deram um tom baixista ao mercado.
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Ele acrescentou que a arbitragem entre o cobre da Shanghai Futures Exchange e o da LME está negativa, o que indica que é improvável que a China importe metal no mercado físico e que os preços podem ficar pressionados. Ainda de acordo com ele, o cobre pode recuar em direção a US$ 4.000,00 e US$ 4.300,00 por tonelada até o fim do verão.

Agência Estado