MBAC inicia comercialização de fertilizantes em Tocantins
02/09/13
A empresa canadense de fertilizantes MBAC fez a primeira entrega comercial do superfosfato (SSP) esta semana. A empresa visa o crescimento do mercado brasileiro. A produção SSP começou em julho, na operação Itafós Arraias, em Tocantins.
A produtora de fertilizantes MBAC iniciou a comercialização do SSP produzido em Tocantins. A primeira entrega foi feita no fim de agosto. Com início da comercialização do produto, a empresa visa o crescimento do mercado brasileiro de fertilizantes.
“Semana passada começamos a produção nacional de fosfato. Nosso primeiro compromisso de entrega comercial já está fechado”, disse o presidente Roberto Busato Belger da empresa, durante o Congresso Brasileiro de Fertilizantes, segundo reportagem da agência Reuters.
O Itafós Arraias é um projeto de extração e produção de superfosfato simples, que fica na cidade de Arraias, situada a 472 km de Palmas (TO). A planta tem capacidade de produção de 500 mil toneladas de superfosfato simples por ano e será a primeira desse porte a funcionar na região do Cerrado.
“O consumo de fertilizantes no Brasil vive um momento diferente que o da economia nacional, com um consumo que cresce de forma sustentada. É uma grande oportunidade de crescimento”, afirmou o presidente.
A MBAC investiu no projeto cerca de R$ 600 milhões, valor que pode subir para R$ 800 milhões até 2015.
“No segmento em que atuamos, a produção pode atingir o equivalente a 40 % do mercado”, disse o executivo.
A planta fornecerá SSP a diversos misturadores que serão instalados na região, formando, em Arraias, o primeiro polo minero-químico de Tocantins. Essas indústrias usarão o produto em diversas formulações de NPK (nitrogênio, fosfato e potássio), fertilizante usado na agroindústria.
Em 2014, a meta da companhia é produzir entre 300 mil a 400 mil toneladas do insumo.
A unidade deverá abastecer a região conhecida como Matopiba, acrônimo formado pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, além do norte de Goiás.
Além da unidade em Tocantins, a MBAC Fertilizantes, a empresa que atua no Brasil desde 2008, está focada em mais duas unidades, em projetos que juntos somam investimentos de quase US$ 1 bilhão.
Um deles é o projeto em Santana, no Pará, cidade na divisa com Mato Grosso, principal estado na produção de grãos e no consumo de fertilizantes.
“Ali é onde a geologia fez as pazes com o mercado”, disse Belger, referindo-se à vantagem de ter uma reserva perto de uma importante área consumidora.
O projeto no Pará iniciou a prospecção em 2012 e está na fase final de estudo de viabilidade econômica, para avaliar o potencial da mina de fosfato e as taxas de retorno para os investidores, devendo ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia dentro de um mês.
O terceiro projeto no qual a empresa está focada fica em Araxá, Minas Gerais, onde foram iniciados os estudos em busca de fosfato e que acabaram detectando também a presença de nióbio e terras raras, material nobre destinado à indústria de alta tecnologia.MbAC inicia comercialização de fertilizantes em Tocantins
A empresa canadense de fertilizantes MbAC fez a primeira entrega comercial do superfosfato (SSP) esta semana. A empresa visa o crescimento do mercado brasileiro. A produção SSP começou em julho, na operação Itafós Arraias, em Tocantins.
A produtora de fertilizantes MbAC iniciou a comercialização do SSP produzido em Tocantins. A primeira entrega foi feita no fim de agosto. Com início da comercialização do produto, a empresa visa o crescimento do mercado brasileiro de fertilizantes.
“Semana passada começamos a produção nacional de fosfato. Nosso primeiro compromisso de entrega comercial já está fechado”, disse o presidente Roberto Busato Belger da empresa, durante o Congresso Brasileiro de Fertilizantes, segundo reportagem da agência Reuters.
O Itafós Arraias é um projeto de extração e produção de superfosfato simples, que fica na cidade de Arraias, situada a 472 km de Palmas (TO). A planta tem capacidade de produção de 500 mil toneladas de superfosfato simples por ano e será a primeira desse porte a funcionar na região do Cerrado.
“O consumo de fertilizantes no Brasil vive um momento diferente que o da economia nacional, com um consumo que cresce de forma sustentada. É uma grande oportunidade de crescimento”, afirmou o presidente.
A MbAC investiu no projeto cerca de R$ 600 milhões, valor que pode subir para R$ 800 milhões até 2015.
“No segmento em que atuamos, a produção pode atingir o equivalente a 40 % do mercado”, disse o executivo.
A planta fornecerá SSP a diversos misturadores que serão instalados na região, formando, em Arraias, o primeiro polo minero-químico de Tocantins. Essas indústrias usarão o produto em diversas formulações de NPK (nitrogênio, fosfato e potássio), fertilizante usado na agroindústria.
Em 2014, a meta da companhia é produzir entre 300 mil a 400 mil toneladas do insumo.
A unidade deverá abastecer a região conhecida como Matopiba, acrônimo formado pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, além do norte de Goiás.
Além da unidade em Tocantins, a MBAC Fertilizantes, a empresa que atua no Brasil desde 2008, está focada em mais duas unidades, em projetos que juntos somam investimentos de quase US$ 1 bilhão.
Um deles é o projeto em Santana, no Pará, cidade na divisa com Mato Grosso, principal estado na produção de grãos e no consumo de fertilizantes.
“Ali é onde a geologia fez as pazes com o mercado”, disse Belger, referindo-se à vantagem de ter uma reserva perto de uma importante área consumidora.
O projeto no Pará iniciou a prospecção em 2012 e está na fase final de estudo de viabilidade econômica, para avaliar o potencial da mina de fosfato e as taxas de retorno para os investidores, devendo ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia dentro de um mês.
O terceiro projeto no qual a empresa está focada fica em Araxá, Minas Gerais, onde foram iniciados os estudos em busca de fosfato e que acabaram detectando também a presença de nióbio e terras raras, material nobre destinado à indústria de alta tecnologia.
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