Lucro da Energias do Brasil cresce 333%
25/07/07
São Paulo, 25 de Julho de 2007 – O lucro líquido da Energias do Brasil cresceu 333% no segundo trimestre do ano, para R$ 112,9 milhões, em relação ao valor obtido no mesmo período do ano anterior, de R$ 26,1 milhões, segundo dados divulgado ontem à noite pelo grupo. A holding, que atua nas áreas de geração (Energest, Enerpeixe e EDP Lajeado), comercialização (Enertrade) e distribuição (Bandeirante, Escelsa e Enersul), registrou receita líquida de R$ 1,16 bilhão, 27,3% acima do resultado verificado no mesmo intervalo de 2006. O diretor-presidente da Energias do Brasil, António Martins da Costa, informou, em comunicado enviado à imprensa, que o bom desempenho no segundo trimestre é atribuído `à duplicação da capacidade instalada de geração, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e os reajustes tarifários concedidos em 2006 e 2007`. `A expansão deve-se sobretudo ao início da operação da Usina Hidrelétrica Peixe Angical (no rio Tocantins) e ao crescimento do mercado de energia elétrica`, enfatiza. O Ebitda (lucros antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia teve aumento de 91,6% no período, para R$ 311,6 milhões. A receita operacional líquida alcançou R$ 1,16 bilhão, acréscimo de 27,3%. No acumulado de janeiro a junho, a Energias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 240,8 milhões, valor 92,1% superior ao alcançado no primeiro semestre de 2006. O Ebitda da empresa cresceu 46,3% nos primeiros seis meses do ano, para R$ 650,3 milhões, enquanto a receita operacional líquida teve acréscimo de 19,8%, para R$ 2,3 bilhões, em relação ao ano anterior. Novas usinas térmicasOntem, a Energias do Brasil enviou fato relevante ao mercado sobre a aprovação, por parte de seu conselho de administração, dos termos de parceria do grupo com a MPX Mineração e Energia, que prevê o pagamento pelos diretos dos projetos de geração envolvendo duas usinas térmicas a carvão mineral, uma em Maranhão, com capacidade instalada de 350 MW), e outra no Ceará (700 MW).
Gazeta Mercantil