Investimentos próximos a US$ 100 milhões em Mato Grosso
30/07/07
Somente nos últimos dois anos, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o volume de investimentos de apenas sete empresas em Mato Grosso chega perto de US$ 100 milhões. São projetos de pesquisa e lavra nas mais diversas regiões estaduais, envolvendo empresas de renome internacional, como é o caso do Grupo Votorantim, Diagem do Brasil e Mineração Caraíba. Esta última é a que detém o projeto mais caro, com investimentos de US$ 20 milhões e previsão de entrar em funcionamento em outubro do próximo ano. O Grupo Votorantim, que já tem investimentos em Mato Grosso com a fábrica de cimento de Nobres (146 quilômetros ao médio norte de Cuiabá), também está desenvolvendo projeto de pesquisa mineral no Estado. É o projeto Aripuanã, com capacidade de produção de 80 mil toneladas de zinco por ano e previsão de entrar em operação no primeiro semestre de 2008. O custo do projeto está orçado em US$ 18,1 milhões e está localizada em Aripuanã, cidade localizada a 1 mil quilômetros ao noroeste de Cuiabá. De acordo com Guilherme Simões, do Departamento Jurídico da Votorantim, o projeto prevê o desenvolvimento de pesquisa mineral para prospecção de metais, especialmente zinco e chumbo para a indústria de base e produção de concentrados na região Centro-Sul do país. Outra empresa interessada em Mato Grosso é a Prometálica Mineração, que já investiu cerca de US$ 11 milhões na planta instalada no município de Rio Branco (356 quilômetros a oeste de Cuiabá) – região da Grande Cáceres. A produção anual de concentrado de zinco deverá ser de 30 mil toneladas e, de cobre, 10 mil toneladas. A empresa pretende comercializar o concentrado de zinco no mercado interno, enquanto o cobre será destinado à exportação. Além dessas três empresas, há ainda o projeto ?Morro sem Boné?, no município de Comodoro (644 quilômetros a oeste de Cuiabá), da Anglo American Brasil, que prevê pesquisa de níquel. A capacidade de produção é de 20 mil toneladas de níquel por ano e o volume de investimentos chega a US$ 18 milhões. A empresa Chapada Brasil Mineração está investindo US$ 7 milhões em pesquisa e lavra no município de Chapada dos Guimarães (60 quilômetros ao sul de Cuiabá), com previsão de produzir cascalho e diamante e entrar em funcionamento ainda este ano. Há ainda o projeto ?São Francisco/São Vicente?, nos municípios de Vila Bela e Nova Lacerda ? todos a oeste de Cuiabá -, visando à produção de 4,5 toneladas de ouro por ano, implantação de seis indústrias de água mineral e construção de 27 unidades de produção de calcário, e projeto da Diagem do Brasil, em Juína (735 noroeste), para a produção de 60 mil quilates de diamantes.
Diário de Cuiabá