14/02/17

Inovação na produtividade, segurança cibernética e aumento do valores para acionistas são alguns dos desafios para as mineradoras neste ano.Inovar em produtividade, aprimorar segurança cibernética e aumentar o valor gerado para acionistas são alguns dos desafios das mineradoras neste ano. As informações são do relatório anual “Tracking the Trends”, da consultoria Deloitte, que mostra como as mineradoras podem ter sucesso ao entender e reagir a dez tópicos que vão impactá-las em 2017.Philip Hopwood, líder do setor de Mineração da Deloitte Global, diz que as mineradoras que estiverem dispostas a se envolverem em mudanças significativas tendem a ter mais sucesso. “Essas empresas exigirão forte liderança, maior colaboração e adoção de uma visão de longo prazo para impulsonar a indústria”, diz o executivo em nota.O primeiro dos dez tópicos é o uso da inovação para melhorar a produtividade. De acordo com a consultoria, em um mundo cada vez mais tecnológico, as empresas de mineração estão se voltando para a inovação para ter sucesso. Nos últimos anos, o setor de mineração tem investido em inovações tecnológicas, como caminhões sem motorista, sensores e análises avançadas para reduzir custos, agilizar a manutenção do equipamento e prevenir incidentes de segurança.Hoje, novos avanços tecnológicos estão conduzindo rapidamente a próxima onda de ganhos de produtividade. Tecnologias como drones, modelagem em tempo real e geocodificação estão criando melhorias em tempo real, produtivas e funcionais.”Para chegar à próxima camada de ganhos de eficiência, as empresas não devem apenas adotar a tecnologia, mas criar uma cultura de inovação que aproveite insights além da indústria de mineração”, disse Andrew Lane, líder de Energia e Recursos da Deloitte África. “Ao adotar inovações de setores como manufatura, automotivo e farmacêutico, a indústria de mineração pode desfrutar de toda a gama de benefícios que a nova tecnologia oferece”, declarou ele.Entre os nove outros tópicos estão melhorar o valor para os acionistas, por meio do fortalecimento dos processos de fusões e aquisições, dos investimentos a longo prazo e da manutenção no preço; operar em um ecossistema, que diz que as mineradoras devem reconhecer o valor de operar em um ecossistema, adotando novas formas de colaboração, incluindo transformar os fornecedores em parceiros, além de colaborar com concorrentes e construir parcerias; e a revolução digital, que consiste, para as empresas, na incorporação do pensamento digital, processos e estruturas em toda a organização.Também foram listados pela Deloitte: os ataques cibernéticos e outras ameaças, que reforça a importância das mineradoras a fortalecerem os programas de segurança cibernética; a criação de uma visão compartilhada para o setor, que se refere à possibilidade de mineradoras e de governos se unirem para alinhar os interesses e reforçar a cooperação em relação aos regulamentos do setor; e re-ganhar a licença social para operar; que afirma que ao diminuir os seus impactos ambientais, as empresas podem fomentar a confiança da comunidade necessária para recuperar a licença social para operar.Além desses fatores, também constam na lista da Deloitte: apoiar prioridades estratégicas, que é basicamente o fato dos líderes das empresas compreenderem a importância da adoção de modelos operacionais que podem ajudar a enfrentar os desafios e volatilidade do mercado e a criação de mão-de-obra saudável e inclusiva, que ressalta a importância das empresas reconhecerem que a produtividade vai além da redução de custos e da racionalização de processos, ou seja, a saúde mental, o bem estar e a diversidade também devem ser considerados e abordados.A adoção de uma visão integrada para a comunicação também foi citada no ranking dos maiores desafios das mineradoras em 2017, que diz que as empresas estão trabalhando para fortalecer as práticas de conformidade e divulgação, devido às exigências rígidas dos governos em relação à transparência das informações.Clique aqui e acesse a matéria.

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