Indústria ceramista busca aumentar a competitividade
25/06/07
Novos instrumentos técnicos e gerenciais para fortalecer o processo produtivo da indústria cerâmica e adequações ao meio ambiente. Estes foram os eixos principais dos debates da 2ª Convenção Nordeste de Cerâmica Vermelha e do 12º Encontro de Sindicatos de Cerâmica do Nordeste, encerrados ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
Com papel importante para a economia do país, o setor ceramista conta com mais de 5 mil empresas do ramo no país, empregando 450 mil pessoas. No Maranhão, a indústria ceramista gera 3.500 empregos diretos e 6.000 indiretos.
O presidente da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), Luís Carlos Lima, fez uma defesa da atividade ceramista que, segundo ele, é uma das mais antigas e até então sem substitutos para o produto que possa reunir as características técnicas e custo-benefício que o material cerâmico apresenta.
?Os desafios para qualquer indústria, hoje, são a energia e o meio ambiente. E nisso, nós, realmente, saímos bem na frente. Nosso produto é feito de argila, água, ar e fogo, que são os quatro elementos da vida e não existe nada mais ecológico que isso?, avaliou Lima, que relatou avanços desse setor no tratamento das áreas de mineração ceramista, assim como estudo para utilização de energia limpa.
Alternativas
Entre as alternativas para o melhoramento ambiental do processo produtivo da cerâmica vermelha, o presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica para Construção do Maranhão (Sindicerma), Benedito Bezerra Mendes, destacou o trabalho em conjunto do setor para produzir um combustível totalmente renovável, a biomassa.
?Queremos ser pioneiros na biomassa. Para isso, contamos com o apoio das federações das indústrias por meio de um estudo técnico voltado para a melhoria do nosso processo produtivo que, além de ser altamente rentável, se enquadra na preservação do meio ambiente?, destacou Mendes.
O encontro foi promovido pelo Sindicerma, em parceria com a Anicer e a Fiema, e reuniu empresários do segmento da indústria de cerâmica vermelha e dirigentes de entidades sindicais do Nordeste.
O Estado do Maranhão