Imagem desafia mineração
15/08/08
Luciana RezendeREPÓRTERRecuperar uma imagem negativa da mineração, que já existe desde o início da atividade no país, além de construir, o mais rapidamente possível, um modelo de produção sustentável, são os principais desafios do setor para os próximos anos. Em Minas Gerais, essa questão ganha destaque ainda maior, a partir do momento em que o Estado se propõe a ser uma referência nacional e internacional de conhecimento e tecnologias nessa cadeia, por meio da criação do Pólo de Excelência Mineral e Metalúrgico (PEMM/MG), lançado em outubro do ano passado.</NORMAL>A avaliação é de participantes de workshop realizado ontem pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), envolvendo jornalistas, consultores de comunicação e membros de empresas do segmento. De acordo com o gerente executivo do PEMM, Renato Ciminelli, o objetivo do Pólo é justamente organizar e fortalecer estruturas que promovam essa expansão do desempenho, competitividade e sustentabilidade dos setores minerometalúrgicos, especialmente por meio da aproximação entre centros de pesquisa, universidades, indústrias, órgãos de fomento e financiamento, entidades empresariais e instâncias de Governo. Para tanto, o diretor-presidente da Anglo Gold Ashanti, acredita que o caminho é avançar nas discussões sobre a atividade. ½O avanço da mineração na sustentabilidade já é um fato, e é preciso o debate para que novas práticas sejam aprimoradas. Mas não se pode olhar as coisas isoladamente e, sim, no sentido de cadeia, para que se consiga os avanços tecnológicos necessários?, afirma. O diretor-presidente da Kinross do Brasil-RPM, José Roberto Freire, complementa que, por parte das empresas, existe boa vontade para se realizar as transformações necessárias.
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