Governo federal quer aplicar mais recursos nas regiões Norte e Nordeste
25/07/07
Valdir Agapito (da CGU), Jorge Hage e o procurador Luiz Henrique no sorteio dos municípios Brasília – Apesar de as regiões Norte e Nordeste serem as que mais apresentam desvios de recursos pelos seus políticos e do ministro Jorge Hage admitir que as açôes do governo para combater a corrupção são inúteis, está em marcha mais uma iniciativa destinada a levar dinheiro para essa parte do Brasil.O governo deve incluir no Plano Plurianual (PPA) 2008/2011 que será enviado ao Congresso, o Programa de Desenvolvimento Macro Regional Sustentável. A informação é do diretor de planejamento da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), Enildo Meira. Segundo ele, nesta semana, a área econômica do governo discute o total a ser investido. Elaborado em cerca de três anos, o programa prevê o estímulo ao desenvolvimento econômico e tecnológico para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. De acordo com Meira, a proposta se baseou nas diretrizes do plano estratégico de desenvolvimento Sustentável do Nordeste e da política nacional de desenvolvimento regional. Ele explicou que essa política estabelece linhas gerais e identifica regiões com maior dificuldade de desenvolvimento. O plano é um desdobramento dessa política, com ações específicas para atender as necessidades regionais. ?Entre as diretrizes do plano estratégico para essas regiões estão a ampliação da base econômica, investimento em infra-estrutura e estímulo à inovação tecnológica?, disse.Segundo o diretor, a idéia é fortalecer os Arranjos Produtivos Locais, os APLs, com investimento em capacitação profissional e em políticas de acesso ao conhecimento tecnológico. ?São uma série de ações que visam resolver os grandes problemas da região: a falta de capacitação e o baixo nível de inovação tecnológica?, disse. Os APLs são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com governos, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Foto: Paraná On-line
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