Fundos GP e Tarpon são os favoritos para assumir o controle da Magnesita
10/08/07
Os fundos de investimento GP Investments (braço da GP Investimentos que fica nas Bermudas) e Tarpon (Brasil) são os favoritos para assumir o controle da mineira Magnesita, uma das principais fabricantes de refratários usados em altos-fornos no País. Além dos fundos, Arcelor Mittal, RHI e o grupo japonês Hurosaki também têm interesse no negócio. A venda vem sendo negociada há um mês pelo banco Credit Suisse, mas o valor ainda está indefinido. Detentor de 10% das ações ordinárias da empresa, o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso explica que as propostas dos dois fundos estão sendo analisadas pelo banco. Ao lado da RHI, porém, o ex-governador garante que os dois fundos são os mais cotados entre os interessados na compra. “Ainda não tem um valor fechado e as ofertas desses fundos ainda estão sendo analisadas” , diz o ex-governador. Mesmo com negativa do ex-governador, fontes ligadas à empresa garantem que o negócio já teria sido fechado junto a um investidor estrangeiro. A GP Investments apenas confirma o interesse pela empresa mineira, assim como a Tarpon. A Magnesita é controlada pela família Pentagna Guimarães, dona do Banco BMG, por meio da Partimag S.A., da qual o ex-governador também participa. Conforme o balanço contábil do primeiro trimestre de 2007, o valor de mercado da Magnesita é de R$ 1,258 bilhão. Apesar de confirmar o interesse na venda da empresa, os Guimarães não falam sobre o assunto. Caso a GP Investments assuma a companhia, vai estrear no negócio de mineração. Em Minas Gerais, a GP já tem atuação com capital investido em ações da Oi (antiga Telemar). Também investiu na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), no portal de compras na Internet Submarino e ainda detém participação no Hopi Hari. A Magnesita tem jazidas minerais em diversas regiões do País, mas é em Brumado, Estado da Bahia, onde estão as maiores reservas de magnesita e talco, que ela desempenha sua principal atividade de mineradora. Na unidade de Contagem, em Minas, a empresa fabrica vários tipos de refratários para atender principalmente às indústrias metalúrgica, de cimento e de vidro. Os fundos de investimento GP Investments (braço da GP que fica nas Bermudas) e Tarpon (Brasil) são os favoritos para assumir o controle da mineira Magnesita, líder no segmento de revestimentos refratários, usados em altos-fornos no País. Além dos dois fundos, Arcelor Mittal e o grupo japonês Hurosaki também têm interesse no negócio. A venda vem sendo negociada há um mês pelo banco Credit Suisse, mas o valor ainda está indefinido, de acordo com informações do mercado. Detentor de 10% das ações ordinárias da empresa, o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso explica que as propostas dos dois fundos estão sendo analisadas pelo banco. O ex-governador, porém, garante que os dois fundos são os mais cotados entre os interessados na compra da Magnesita. “Ainda não existe um valor fechado, e as ofertas desses fundos ainda estão sendo analisadas”, diz o ex-governador. Mesmo com negativa do ex-governador, fontes ligadas à empresa garantem que o negócio já teria sido fechado junto a um investidor estrangeiro. A GP Investments apenas confirma o interesse pela empresa mineira, assim como a Tarpon. O valor de mercado da Magnesita é de R$ 1,258 bilhão.
DCI