03/07/15

O Chief Information Officer (CIO) da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Fabio Faria, iniciou uma mudança na área de tecnologia da informação (TI) da empresa desde que chegou ao grupo, em 2013. Os objetivos eram atender e suportar de forma mais ágil e flexível as estratégias e as metas dos negócios da siderúrgica. O executivo conseguiu, em dois anos, diminuir riscos operacionais, melhorar os processos de gestão e otimizar os recursos.Faria, que foi vencedor do prêmio Executivo de TI do Ano na categoria siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica, deu início ao projeto Plataforma Corporativa de TI Multinegócios, que trabalha com base em várias frentes, entre elas governança, outsourcing de data center, impressão, telecomunicações de dados e voz, adoção de plataforma analítica e implementação de correio eletrônico na nuvem.Um dos trabalhos desenvolvidos por Faria é o estabelecimento de uma forte governança, que, na CSN, está pautada na metodologia Control Objectives for Information and related Technology (Cobit), de acordo com ele. Um diagnóstico foi feito com base no modelo e a partir de então foram estabelecidas diversas melhorias.?Temos meta audaciosa de até o final do ano chegar em todos os procedimentos de TI no nível três em governança, de uma escala até cinco?, afirmou Faria.Segundo o executivo, o projeto é bastante delicado e complexo, exigindo, por exemplo, a mudança de grande parte da TI para São Paulo, antes totalmente baseada em Volta Redonda (RJ). Ele afirmou que a distância das equipes não foi um limitador e que fortaleceu o alinhamento das equipes.Como resultados que já podem ser observados, quase dois anos após o início do projeto, Faria destaca o aumento da colaboração e sinergia entre os negócios, a mitigação nos riscos operacionais, a otimização de recursos de forma geral e as melhorias nos processos de gestão dos negócios da companhia.?TI tem sido o pilar para o movimento da companhia. Ter essa estrutura consolidada torna o negócio ainda mais preparado para os crescimentos orgânico e inorgânico?, afirmou.De acordo com Faria, cada empresa tem sua forma de operar e sua sensibilidade e capacidade de observação direcionaram as ações da TI para as transformações adequadas. ?Meu grande aprendizado foi mapear o ambiente. Nem tudo o que vivenciei no passado pode ser replicado com sucesso caso não seja possível fazer a leitura certa?, disse.Ele afirma ainda que o modelo de gestão participativo e aberto da CSN tem ajudado a conseguir resultados no sentido de extrair o melhor de cada um de sua equipe. ?Não temos aqui uma equipe homogênea. Cada um colabora com sua experiência e o todo se complementa. Isso traz um resultado interessante. Não só em termos de projeto, mas de conhecimento?. As informações são do IT Forum 365.Clique aqui e acesse a matéria.

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