22/06/23

De acordo com o Paulo Sergio Godoy, muitas empresas empregam agendas de ESG, mas não conseguem manter a eficiência nessas atividades e programas

Cumprir os compromissos da agenda ESG, que reúne as políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança, é fundamental para o desenvolvimento de negócios em diferentes setores. Não à toa o painel “Eficiência e Performance nas Operações de Mineração” do e-Mineração vai discutir como manter a eficácia da operação, fortalecendo a sustentabilidade. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), ocorre virtualmente, no próximo dia 4 de julho. Clique aqui e faça sua inscrição gratuita.

Para o diretor da Almex Group Brasil e painelista do evento, Paulo Sergio Godoy, a improdutividade no Brasil se mantém, há anos, em níveis baixos. “Os desafios são gigantes. Vimos estampado na capa da publicação “The Economist” e nos resultados divulgados recentemente que a improdutividade no Brasil é um problema”, analisa.

A produtividade, de acordo com análise de Godoy, ficou em segundo plano, em um mundo descrito pelas palavras volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Soma-se a essas características, a extensa cobrança da agenda ESG, que muitas vezes lança luz sobre operações regulares que, para provar e divulgar que estão cumprindo as regras, gastam tempo e investimentos que poderiam ser alocados em setores que ampliassem a eficiência.

“ESG é inevitável e fundamental, mas nós não conseguimos entender todas as suas nuances. Não pode ser uma cortina de fumaça para evitar a eficiência. Não se fala nisso sem se falar de eficiência de pessoas, eficiência de resultados. O ESG é a ponta da pirâmide, é onde todo mundo quer estar, mas não estamos conseguindo construir a base sustentável para chegar lá”, critica.

Como exemplo, Godoy cita a questão da diversidade nas empresas. Segundo ele, há programas para a contratação de pessoas diversas para cargos-chave, mas nem sempre há estrutura para mantê-los lá ou para uma mudança cultural mais ampla na empresa. “Inclusão da diversidade nas empresas é provado que é benéfico. Precisamos agora ter ferramentas internas para reter e desenvolver essas pessoas”, diz. “A gente precisa continuar andando além do primeiro passo”, completa.

A adoção de métricas é uma forma de combater esses problemas e programas que ficam pela metade. “Saber onde quer chegar e se comparar com outros. Divulgamos pouco nossos resultados e a falta de normas e parâmetros comuns fazem com que os números apresentados não ofereçam uma comparação honesta”, indica. Outra metodologia apontada como caminho para a solução da eficiência no Brasil é a de se “fazer mais, melhor e com menos”.

Programação

O e-Mineração terá extensa programação com 7 painéis e várias rodadas de negócios. Para conferir o cronograma, clique no link  https://ibram.org.br/evento/e-mineracao-do-brasil-2023/.

Patrocinadores

Figuraram, até o momento, como patrocinadores do evento: Armac (Ouro), Make, gestão e treinamentos (Ouro) e Mosaic Fertilizantes (Bronze).

Apoio editorial e institucional

Apoio institucional: Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas em geral, Usinagem e Artefatos de Ferro e Metais (ABFA), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira de Engenheiros de Mineração (ABREMI), Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Comercial de Minas (ACMINAS), Sindicato das Indústrias Extrativas de MInas Gerais (Sindiextra) e Sindicato das Indústrias de Joalheria, Mineração, Beneficiamento e Transformação de Pedras Preciosas (Sindipedras)

Apoio editorial: Eae Máquinas, Revistas Mineração & Sustentabilidade e Minérios e Minerales, Conexão Mineral, Climatempo, Notícia Sustentável.

Serviço:

e-Mineração 2023
Data: 4 de julho
Horário: 8h30 às 18h
Mais informações e inscrições em https://ibram.org.br/evento/e-mineracao-do-brasil-2023/