Escola Técnica participa de Congresso de Mineração
24/11/08
Realizada em Belém, promovido pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração), de 10 a 13 de novembro a Exposibram Amazônia 2008 ?I Congresso de Mineração da Amazônia- reuniu congressistas de todos os Estados Brasileiros e até de outros países. No congresso foi realizado ainda a Exposição Internacional de Mineração que também despertou o interesse de inúmeros mineradores e ambientalistas.Um dos participantes do evento, David Gonçalves Lima, coordenador pedagógico da Escola SOTER (Sistema Organizacional Técnico Regular), relatou a nossa reportagem que o congresso trouxe à discussão o assunto, mineração, que é visto como algo de dupla face. ?Um dos momentos importantes do evento foi o debate aberto entre mineradores e ambientalistas e nesse foi mostrado que a mineração é uma via de duas mãos?, explicou David, contando ainda que o congresso foi importante para se tirar alguns mitos sobre mineração e com isto promover uma atividade que é tão evidente no Estado do Pará e ainda em outras regiões brasileiras. Em seu relato David enalteceu a atividade mineral como algo importante na indústria desta região, o que não pode ser mais visto como atividade artesanal ou de grupos isolados.Entre as opiniões mostradas no debate se destacaram a que encara a mineração como apenas degradante, a que cita a atividade como algo positivo e progressista e outra que a aponta como algo que se realizada com responsabilidade pode ser benéfico para a humanidade.Perguntado sobre sua opinião quanto ao assunto debatido no congresso. David diz que vê a mineração como um ?mal? necessário que só precisa ser bem direcionado e feito com responsabilidade. ?Muita gente fala deste assunto sem conhecimento da causa, e esquece que a mineração é realizada a mais tempo que se imagina?, afirma o coordenador e em retrospecto cita que nos tempos pré-históricos quando o homem pegou a primeira pedra e dela fez uma machadinha já estava minerando ou quando forjou o aço para fazer uma lança, realizava-se também a mineração. ?Curioso é que muitos que criticam ferozmente esta atividade esquecem que os óculos que lhe propiciam uma melhor visão, a cadeira que sentam, a cama que dormem, o fogão onde preparam os alimentos, o carro que encurta a distância, o computador e tantas outras coisas que melhoram a qualidade de vida é feito com produtos que só existem graças a mineração?, questiona ele, mas alerta: ?O importante é que façamos tudo isto com muita responsabilidade ambiental?.Sobre a participação da SOTER, no I Congresso de Mineração da Amazônia, ele diz que foram enviados dezenas de alunos dos mais diversos pólos existentes no Pará. Entre estes, oito foram escolhidos para participar mais intensamente de palestras e debates mais restritos, o que certamente resultará em grande disseminação do que ali foi debatido. David assegura que a SOTER investiu na participação de alunos e coordenadores por entender que isto fomenta a responsabilidade ambiental e o nível de consciência dos seus alunos e técnicos. ?A SOTER não é apenas pólos e laboratórios, mas também responsabilidade ambiental e participação no contexto geral do universo?, finalizou.
Correio do Pará