11/03/22

Diversidade e inclusão são duas palavras cada vez mais inseridas na cultura da Equinox Gold. A empresa, principal produtora de ouro nas Américas, tem trabalhado para construir um ambiente que valoriza as pessoas e a pluralidade. Para reforçar esses aspectos, desenvolve um projeto amplo, cujo pontapé inicial é a campanha “Mulheres de Ouro”. Trata-se da primeira iniciativa unificada, envolvendo as quatro unidades no Brasil e o escritório administrativo, que contará com uma programação específica ao longo de todo o mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. O objetivo é valorizar as funcionárias e destacar a importância da participação feminina e da igualdade de gênero, tanto na Equinox Gold quanto no setor da mineração e na sociedade, de modo geral.

Entre as ações, estão a distribuição de material informativo sobre o tema, café especial para as mulheres da empresa, webinar oferecido em parceria com a Amcham e muito mais. “Aproveitamos a data do Dia Internacional da Mulher, que amplia o debate sobre igualdade de gênero durante todo o mês, para homenagear nossas ‘mulheres de ouro’ e trazer uma reflexão de que o papel da mulher na nossa empresa está ligado a um contexto muito maior. Buscamos intensificar o discurso inclusivo e provocar novos olhares para o tema”, destaca a vice-presidente Financeiro e Administrativo da Equinox Gold, Angela Vasconcelos.

Ela lembra que as mulheres compõem mais da metade da população brasileira, no entanto, não alcançam um quinto da representação nas organizações mineradoras. “A Equinox Gold Brasil tem a ambição de criar metas de curto prazo para fomentar práticas inclusivas e expandir a representatividade feminina, incluindo em cargos de liderança. Ainda temos um longo caminho para trilhar como empresa e como sociedade”, completa. A campanha “Mulheres de Ouro” é apenas a primeira fase desse processo.

Com mais de 18 anos de carreira, a geóloga Valéria Costa entende bem a importância de todas essas iniciativas. Recém-promovida ao cargo de gerente de Exploração da Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral (FBDM), unidade da Equinox Gold em Barrocas, na Bahia, ela é a primeira mulher a ser gerente de área na FBDM. A trajetória até a nova posição não foi simples. “Tenho muito orgulho do espaço que conquistei. Em 2022, o maior desafio ainda é o machismo – masculino e, muitas vezes, feminino. Existe a cultura de que mulher não pode algumas coisas, como administrar homens. Mas vamos desconstruindo essa barreira. Eu já coordenei 70 homens; eles tinham o maior respeito e me ajudaram bastante no meu desenvolvimento”, observa.

Valéria enfatiza que, na mineração, como em qualquer outra área do mercado de trabalho, a diversidade contribui muito para o crescimento das empresas e para a evolução dos seus resultados. “Diversidade multiplica; não é única. A atuação feminina, por exemplo, leva diferenciais às organizações, como uma visão mais detalhista, o cuidado com pessoas e todos os outros aspectos relativos à delicadeza e à bravura que a mulher tem”, argumenta.

Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral (FBDM), unidade da Equinox Gold, localizada em Barrocas, também no estado da Bahia – crédito: divulgação

Sobre a Equinox Gold

Principal produtora de ouro das Américas, a Equinox Gold é uma empresa canadense de mineração, com sete minas em operação, em quatro países: Brasil – onde está presente nos estados de Minas Gerais, Bahia e Maranhão -, Canadá, Estados Unidos e México, além de outros projetos em desenvolvimento. A empresa tem sua atuação apoiada em uma estratégia de crescimento e diversificação, com a meta de produzir um milhão de onças de ouro por ano. Dessa forma, ampliará, também, as oportunidades de desenvolvimento e de cuidado com o meio ambiente, além de promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde está inserida. Em 2021, a companhia totalizou uma produção de 602,1 mil onças de ouro.