20/03/08

BRASÍLIA – Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra fizeram oito ações em instalações da Vale desde março de 2007:
7/3/2007: Cerca de 250 manifestantes do MST invadem a mina de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG) e bloqueiam o acesso por quase uma hora.
22/8/2007: MST invade o prédio da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), em Belo Horizonte (MG), e faz dois empregados reféns.
8/10/2007: O MST invade a Estrada de Ferro Carajás em Parauapebas (PA). Não param os trens, mas ficam acampados.
17/10/2007: Nova ocupação dos trilhos da Estrada de Carajás em Parauapebas (PA).
7/11/2007: Outra invasão da Estrada de Carajás em Parauapebas (PA) paralisa o transporte de minérios e passageiros.
8/12/2007: A Ferrovia Centro Atlântica (FCA) é invadida no município de Queimados (BA).
8/3/2008: A sede administrativa da Fazenda Monte Líbano, da Ferro Gusa Carajás, empresa da Vale no Maranhão, é depredada.
10/3/2008: Cerca de 600 pessoas ligadas ao MST, ao Movimento dos Atingidos por Barragens e à Via Campesina invadem a Estrada de Ferro Vitória a Minas, em Resplendor (MG). Trezentas mil toneladas de minério deixaram de ser transportadas, afetando as exportações da empresa. Ao condenar as ações, o diretor-executivo de Assuntos Corporativos e Energia da Vale, Tito Martins, chamou os dirigentes do MST de “bandidos, criminosos”.

O Globo Online