Em jantar no IBRAM, Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fala sobre avanços do setor mineral
11/07/24
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi homenageado na noite desta quarta-feira (10) em jantar organizado pelo IBRAM. Participaram várias autoridades, imprensa e outros convidados.
Em concorrido jantar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou sobre as responsabilidades e as oportunidades na área de mineração no Brasil, no contexto da transição energética para o combate à emergência climática.
“Mais do que nunca, compreendo essa importância (da mineração) neste momento. É preciso desenvolver essa atividade com responsabilidade social, ambiental e governança para alinhar essa produção de riqueza nacional, não só pela obviedade de se ter uma atividade social e ambientalmente aceita, mas também pelo reconhecimento internacional”, destacou.
Pacheco se referiu à necessidade de o Brasil e outros países contarem com oferta abundante de minérios considerados críticos para o desenvolvimento de tecnologias e de equipamentos que efetivem a transição energética. O Brasil aparece como potencial liderança no suprimento global desses minerais, mas precisa, para isso, expandir sua produção mineral.
O parlamentar, que também preside o Congresso Nacional, disse visualizar uma clara evolução do setor mineral, no sentido da conscientização de se operacionalizar projetos que tragam respaldo ambiental, social e econômico. “Vejo uma evolução nesse sentido e vem a calhar com esse momento que precisamos de uma mineração viva, vibrante, que se expanda, mas dentro desse ambiente da preservação de direitos, do ambiente, das reservas indígenas”, completou.
Nesta 4a feira (10/7) Rodrigo Pacheco foi homenageado por sua trajetória política em jantar organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). O diretor-presidente, Raul Jungmann, foi o anfitrião:
– “A razão dessa homenagem tem a ver, obviamente, com a figura do excelentíssimo presidente do Senado e do Congresso, mas principalmente com o respeito ao Congresso Nacional e seus representantes. Essa homenagem, alguns se perguntam, quais seriam os motivos e as razões? A resposta, é preciso ressaltar, é que o presidente do Senado e do Congresso vem se distinguindo na defesa da democracia no Brasil”.
Segundo Jungmann, Rodrigo Pacheco “em toda a sua vida sempre teve um compromisso, não apenas com a democracia, mas com a redução da desigualdade, com a promoção da justiça e com a soberania deste país”. Ele lembrou que o Senado está comemorando 200 anos. “É uma das instituições mais longevas em termos de parlamento no mundo. O Senado Federal e o Congresso têm respondido positivamente ao encaminhamento das crises que temos atravessado ao longo da nossa história”.
Também estiveram presentes ao jantar comemorativo diversas outras autoridades de 1o. escalão, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, o ministro da Defesa José Múcio Monteiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, o ministro de Relações Institucionais e Governamentais, Alexandre Padilha, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, senadores e deputados, além de conselheiros e associados do IBRAM, entre outros convidados.
O ministro Edson Fachin falou sobre a importância da credibilidade e da construção de confiança e homenageou Pacheco por estas qualidades. “Produzir confiança, significa agir com firmeza e seriedade. Significa reconhecer que na ambiência da vida pública […], confiança é uma das tarefas das pessoas que não apenas interpretam o mundo, mas faz dessa interpretação um modo de transformar o mundo para torná-lo melhor”, elogiou.
À homenagem, o presidente Pacheco respondeu fortalecendo a importância da democracia e destacando os papéis dos três poderes da federação. “Reafirmo meu compromisso com a constitucionalidade. Reconheço o papel do STF para a entrega de justiça e para a defesa de democracia em nosso país”, afirmou.
Por fim, Pacheco destacou importantes vitórias no Congresso Nacional, tanto em defesa da democracia, como, por exemplo, no combate às “fake news”, e também destacou importantes projetos que ainda precisam ser debatidos, como a votação do Projeto de Lei (PL) que regulamenta a Inteligência Artificial no Brasil.