Editorial – Brasil Mineral
07/03/08
Governo brasileiro deve flexibilizar monopólio na exploração Dentro de aproximadamente um mês, o governo brasileiro deve anunciar medidas que possibilitem a flexibilização da exploração de urânio, até agora monopólio do estado. A informação foi divulgada pelo secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Claudio Scliar, durante o PDAC 2008, realizado no Canadá, de 1 a 4 de março, na cidade de Toronto.A idéia inicial é que as empresas privadas possam se associar com a INB, em empreendimentos onde a estatal será majoritária. A primeira iniciativa neste sentido poderá ocorrer com o depósito de Itataia, no Ceará, que está sendo licitado junto à iniciativa privada. Há três empresas no processo: Vale, Bunge e Galvani.
O depósito de Itataia contém urânio associado a fosfato. O governo espera que, com a flexibilização, ?as reservas brasileiras de urânio aumentem consideravelmente, o que seria muito bom para o País, aumentando as receitas com exportações, já que o preço do urânio subiu de cerca de 15 dólares o quilo para algo em torno de 150 dólares, com tendência de aumentar mais ainda?.
O Brasil está participou do PDAC com um pavilhão especial, reunindo empresas privadas, organismos empresariais e entidades do governo. Este ano a delegação do Brasil inclui quase uma centena de empresários, e está sendo chefiada pelo secretario executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimermann.