Diretor-presidente da Vale participa da celebração da Cia Siderúrgica do Pecém
05/04/17
O maior investimento privado na região Nordeste do Brasil, de R$ 13,8 bilhões, já é uma realidade. Foi celebrada nesta terça, 4 de abril, em Fortaleza (CE), a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), uma joint-venture formada pela Vale (50%) e pelas empresas sul-coreanas Dongkuk (30%), maior compradora global de placas de aço, e Posco (20%), 4ª maior siderúrgica do mundo e a primeira da Coreia do Sul.O evento de inauguração contou com a participação de empregados da usina, acionistas, fornecedores, empresários, formadores de opinião, comunidades vizinhas, autoridades, além de comitivas da Coreia do Sul e de autoridades do Governo do Estado do Ceará. O nosso diretor-presidente, Murilo Ferreira, esteve na cerimônia e recebeu parte da primeira placa de aço produzida na siderúrgica. Ele também participou de um momento simbólico: o lacre da cápsula do tempo (foto) com depoimentos dos empregados, acionistas e demais públicos de relacionamento da empresa, sobre como imaginam a CSP daqui a 10 anos. A cápsula de aço será enterrada no dia 16 de abril, data em que a empresa comemora nove anos de constituição, ao lado do cajueiro histórico que foi preservado na área interna da usina e só será aberta em 2027.Placas de aço da CSP impulsionam as exportações cearensesAs placas de aço produzidas pela CSP já foram exportadas para diversos países como Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Itália, Marrocos, México, Reino Unido, República Tcheca, Tailândia, Taiwan e Turquia, espalhados em quatro continentes (Ásia, Europa, Américas e África). Para o ano de 2017, a empresa estima exportar cerca de 2,899 bilhões de toneladas de placas de aço, com previsão de faturamento de US$ 1,06 bilhão. Na cadeia produtiva local, a siderúrgica estima movimentar R$ 520 milhões ao longo deste ano.A operação da CSP impacta positivamente a balança comercial do Estado. O valor das exportações cearenses em fevereiro de 2017 foi de US$ 175,4 milhões, ante US$ 80,9 milhões registrado no mesmo mês do ano anterior ? um aumento de 116,76%, conforme o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), ligado à Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag). O grupo Produtos Metalúrgicos é atualmente o mais importante da pauta de exportação do Estado com 61,1% do volume total.Foram US$ 197,152 milhões exportados nesta categoria no ano passado, uma performance 926% maior do que em 2015, com US$ 19,214 milhões.Certificação de produtosA CSP já recebeu a certificação de produtos para aplicação naval, uma exigência do mercado, de sete agências certificadoras (DNV-GL, RINA, RS, IRS, CCS, ABS e KR), e outras três (LR, BV e NK) estão em fase final de aprovação. Outra certificação obtida é a RoHS, que regula os teores de substâncias nocivas nos produtos destinados ao mercado europeu, o que possibilita o aumento de portfólio de produtos. A nova meta para 2017 é conquistar a certificação TUV AD200-W1, para aplicações em equipamentos de linha amarela.Compromisso ambientalA CSP produz aço de alta qualidade, respeitando o meio ambiente e reunindo o que existe de mais moderno em tecnologia e as melhores práticas do setor para atuar de forma responsável e comprometida com a sustentabilidade em todas as dimensões ? ambiental, social e econômica. Mais de R$ 1 bilhão foi investido em equipamentos e processos de controle ambiental em todas as plantas da usina e outros R$ 3 milhões anuais são destinados para monitoramento ambiental. Como resultado desses esforços, a CSP consome aproximadamente 50% a menos de água para cada tonelada de aço bruto produzido do que a média do setor no país, e reutiliza 98% da água que circula em todo o processo produtivo.Autossuficiência energéticaA siderúrgica reaproveita 100% dos gases do processo produtivo para gerar a energia que consome, exportando o excedente para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Somente em fevereiro/17, a CSP injetou no sistema 153.582 MWh, energia suficiente para alimentar aproximadamente 1.023.000 residências por um mês.Geração de Emprego e RendaCom 75,4% das vagas operacionais preenchidas por cearenses, a CSP tem um quadro de 2.600 profissionais. Desses, 668 são ex-alunos do Programa de Qualificação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-CE), que contou com investimentos de R$ 5 milhões. Indiretamente são 2.800 vagas abertas com fornecedores internos, 4.000 vagas com fornecedores externos e 8.000 oportunidades indiretas. Número esse que foi maior durante a construção da siderúrgica, que empregou cerca de 23.000 pessoas. Este período movimentou R$ 14,8 bilhões no mercado local.Um novo convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (Senai-CE) foi assinado no último mês de janeiro. O Programa Jovem Aprendiz CSP, com a primeira turma de 35 alunos tendo iniciado a capacitação em março, é parte do compromisso da empresa com o desenvolvimento social e econômico na região e prevê o investimento de R$ 1,1 milhão em treinamentos somente em 2017. Desde a constituição da CSP, em 16 de abril de 2008, R$ 222 milhões já foram investidos em capacitação de mão-de-obra, seja em plantas siderúrgicas no Brasil ou no exterior, além de cursos internos.A CSP absorve um percentual maior de mulheres (11,4%) do que a média do setor nacional (8%). Atualmente são 294 profissionais que integram a força feminina da empresa, ocupando posições importantes em várias áreas, como no Laboratório Central, o mais moderno do setor no Brasil, e na Sala de Controle.
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