Diretor do Instituto Votorantim fala sobre criação da agenda social
20/09/17

Cloves Carvalho, diretor do Instituto Votorantim – Crédito: Netum
Alcançar o desenvolvimento sustentável é uma meta que a indústria da mineração vem se propondo a cumprir ao longo das últimas décadas. Exemplos dessas contribuições e esforços locais estão contidos na versão brasileira do “Atlas: Mapeando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na Mineração”, lançado pelo Ministério de Minas e Energia e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O documento destaca a atuação do setor na Agenda 2030, com informações sobre as atividades de mineração em consenso com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Entre os destaques está o Programa de Apoio à Gestão Pública (AGP), desenvolvido pelo Instituto Votorantim, que o diretor da entidade, Cloves Carvalho,apresentou durante o painel “Mineração e os ODS”, no segundo dia do 17º Congresso Brasileiro de Mineração, que integra a programação da EXPOSIBRAM 2017.
Consolidar parcerias
Segundo o gestor, para que seja possívelpromover ações efetivas de promoção do desenvolvimento é preciso consolidar parcerias e manter diálogo com outros setores da indústria, do governo, da sociedade civil e comunidades locais.
“A Votorantim está presenteem 413 municípios do Brasil e atua em cerca de 200 de maneira mais efetiva. Cada um possui uma realidade diferente. Então, se você gera um impacto positivo naquela localidade, é preciso usar uma linguagem comum, chancelada internacionalmente. Assim, fica mais fácil estabelecer um diálogo, entender a realidade e ajudar a priorizar uma agenda social para investimentos de médio e longo prazo”, afirmou Carvalho, referindo-se aos ODS.
O AGP prima pela robustez metodológica e atua em campo por meio de equipes de desenvolvimento da gestão pública, de forma que os investimentos locais não só gerem riqueza, mas prosperidade. “Assim, conseguimos sair daquele modelo antigo em que se injetavam recursos, mas não transformávamos a realidade da população local. Hoje, basicamente, definimos o investimento de acordo com as necessidades locais (saúde, saneamento, educação). Os ODSnos ajudam com uma linguagem comum para ajudar a engajar a população, que é a grande protagonista disso tudo, representada pelo gestor público”, concluiu.
Segundo Carvalho, os resultados refletem no aumento substancial de normas e regulamentos que estimulam o ordenamento territorial e o desenvolvimento sustentável, bem como na estruturação das finanças públicas, por meio da captação de recursos e controle orçamentário.