26/07/18

O uso global de detonadores eletrônicos em 2015 foi de 345 milhões de unidades, o que corresponde a apenas 10% da demanda total. Os maiores consumidores são a China (35%), América do Norte (20%) e Rússia (12%). As minas de carvão representam 42% de todo o consumo, seguidas pelas de metal (32%) e pelas não metálicas (26%). No Brasil os principais consumidores são as minas de minério de ferro, seguidas por ouro, ferro e carvão.

Os dados foram obtidos por meio de pesquisa realizada pela Frost & Sullivan que recolheu dados de mineradoras e pedreiras do Brasil, Canadá, Estados Unidos, México e Chile.

Entre os principais temas pesquisados estão as variáveis que impulsionam o uso, as restrições para crescimento do mercado, os principais fornecedores, o portfólio atual de produtos e a percepção setor quanto à confiabilidade, segurança e tecnologia. Além disso, foram avaliados os fatores técnicos que incentivam o uso de detonadores eletrônicos, o grau de conhecimento da ferramenta e os motivos que estimulam a compra e a utilização da tecnologia e as expectativas para crescimento do mercado.

A pesquisa aponta ainda que a utilização de detonadores eletrônicos está diretamente relacionada à produção de commodities. Em relação aos impulsionadores de mercado, o aumento da produção aumenta a demanda e a redução de custos de operação tem impulsionado as vendas. Do mesmo modo, as minas mais antigas, que possuem teores de minério reduzidos, são potenciais novos consumidores.

Em relação ao consumo, os Estados Unidos estão no topo do ranking entre os países pesquisados, seguidos por Canadá, Chile, Brasil e México, conforme gráfico a seguir.

Mercado Brasileiro de Detonadores Eletrônicos

O estudo mostra que existem aproximadamente 9 mil mineradoras em atividade no Brasil e que, embora o número seja expressivo, a maioria delas é de pequeno porte e não costuma investir nesse tipo de tecnologia.
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