Demanda por aço em 2006 crescerá 9%, diz instituto
03/10/06
da Folha de S.PauloA demanda mundial de ação deve crescer 9% neste em ano em relação a 2005, segundo estudo do Instituto Internacional do Ferro e do Aço (IISI, na sigla em inglês). Já para 2007, a entidade prevê aumento de 5% na procura pelo produto.Segundo as projeções do IISI, grupo que reúne as principais empresas siderúrgicas do mundo, o consumo de aço em 2006 será de 1,121 bilhão de toneladas –no ano anterior, foi 1,029 bilhão.O principal motivo para a expansão foi a demanda chinesa pelo produto, que deverá crescer 14% neste ano. Outro país que registrou grande elevação foi a Índia, onde, de acordo com as expectativas, o consumo de aço crescerá 10%.Apesar de a expectativa para o próximo ano ser de redução na demanda, Ian Christmas, secretário-geral do IISI, que realiza congresso em Buenos Aires, afirmou que a maioria do setor siderúrgico permanece “bastante otimista” para 2007.Investimentos de MittalA Arcelor Mittal, a maior siderúrgica mundial, pretende realizar aquisições em toda a América Latina, disse Lakshmi Mittal. A intenção da empresa, afirmou, é tirar proveito da crescente demanda por aço.Mittal, que será o presidente da nova companhia, negocia a aquisição de uma usina siderúrgica no México e disse que deverá fazer novos investimentos na região, sem informar quanto sua empresa aplicará.”Fortaleceremos nossa posição” na América Latina, disse Mittal, mencionando a Argentina, o Brasil e a América Central como possíveis áreas de expansão. “O Brasil é muito interessante para nós. E continuaremos buscando oportunidades para fortalecer nossa posição no país.”A Mittal Steel está se fundindo com a Arcelor, sua concorrente mais próxima em termos de produção, em um negócio que movimentará US$ 38,3 bilhões e criará uma empresa capaz de produzir 10% de todo o aço consumido mundialmente.Antes da transação, a Mittal era a maior siderúrgica do mundo. Mittal, que é o presidente do conselho administrativo da Mittal Steel, já havia enfatizado a importância da busca pela expansão na Índia e na China, os dois países mais populosos do mundo.Com agências internacionais