13/09/07

Membros do Conselho de Administração da Alcoa mundial vieram ver in loco as obras de expansão da refinaria Membros do Conselho de Administração da Alcoa mundial, liderados pelo presidente Alain Belda, passaram todo o dia de ontem em visita às instalações do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), especialmente às obras de expansão da refinaria (onde se produz alumina). Esta é a segunda vez que membros do Conselho vêm a São Luís para visitar a Alumar. A primeira aconteceu há 10 anos, coincidindo com a segunda expansão da fábrica. ?A cada ano o Conselho escolhe uma unidade para visitar fora dos Estados Unidos?, disse o diretor operacional da Alumar, Nilson Ferraz. Alain Belda se mostrou entusiasmado com o crescimento da Alumar desde a sua implantação, em 1980. ?O Conselho esteve aqui em 1997 e voltou agora para confirmar que temos aqui em São Luís a melhor fábrica da Alcoa, a mais produtiva, líder em segurança e em meio ambiente?, destacou. Tamanha é a importância da Alumar para a Alcoa, que, dos US$ 5 bilhões que a multinacional está investindo no Brasil, US$ 2 bilhões são no Maranhão, especificamente na expansão da refinaria, maior projeto do gênero em curso em todo o mundo. ?Este é um investimento importante para a Alumar e para o Maranhão?, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Alcoa. Os demais investimentos da Alcoa no país, programados até 2010, estão concentrados em minas de bauxita no estado do Pará e em usinas de energia elétrica. No caso da expansão da refinaria, as obras estão previstas para serem concluídas no fim de 2008. Com o investimento, a produção de alumina, matéria-prima na fabricação do alumínio, será elevada de 1,5 milhão de toneladas/ano para 3,5 milhões de toneladas, representando um incremento de 135%. Ampliação do porto Para atender ao futuro aumento na produção de alumina, o porto privativo da Alumar está sendo duplicado. A capacidade de movimentação de bauxita e alumina no terminal saltará das atuais 5 milhões de toneladas/ano para 12 milhões de toneladas. Segundo Nilson Ferraz, além de receber bauxita, a Alumar exportará pelo porto o excedente da produção de alumina para outras unidades da Alcoa no Brasil e no exterior. O canteiro de obras na refinaria e no porto concentra atualmente 8 mil trabalhadores. Além disso, o investimento está sendo revertido em oportunidade de negócios para as empresas maranhenses, no fornecimento de produtos e serviços. Até o fim das obras, a expansão da refinaria consumirá aproximadamente 52 mil m³ de concreto, 18 mil toneladas de estruturas metálicas, 12,7 mil toneladas de tubulações, 1,9 mil km de cabos e 3,6 mil toneladas de tanques. Fique por dentro Alumina É a matéria-prima básica para a produção do alumínio. A alumina não é só uma etapa na produção do alumínio. Ela também é matéria-prima importante para a fabricação de cerâmicas especiais, vidros e medicamentos. A alumina que não é utilizada na produção de alumínio da Alumar é exportada para outras unidades da Alcoa.;Refinaria É na refinaria que a bauxita é transformada em alumina. O minério é refinado através de um processo conhecido como o Processo Bayer. A bauxita é moída e misturada a uma solução de soda cáustica. Esta mistura é, em seguida, enviada à digestão, onde, aquecida e sob pressão, ocorre a dissolução da alumina. Depois da separação das impurezas por sedimentação e filtração, é feita a precipitação da alumina na forma de hidrato. O hidrato é então enviado a um forno de calcinação e submetido a uma temperatura de aproximadamente 1.000° C para se transformar em alumina calcinada. A Redução da Alumar consome em torno de 60% da alumina produzida na Refinaria, que é utilizada como matéria-prima básica na fabricação de alumínio. A capacidade de produção da refinaria será ampliada do atual 1,5 milhão de toneladas/ano para de 3,5 milhões de toneladas. Membros do Conselho de Administração da Alcoa; Alain Belda ? Presidente do Conselho e diretor?presidente da Alcoa desde janeiro de 2001.; Carlos Ghosn ? Membro do Conselho desde 2002. É diretor-presidente da Nissan Motor Co. desde 2001 e diretor-presidente da Renault S.A. desde abril de 2005.; Ernesto Zedillo ? Membro do Conselho desde 2002. É diretor do Centro de Yale para o Estudo da Globalização, desde 2002. É ex-presidente do México e membro do Conselho Consultivo Internacional da Coca-Cola, DaimlerChrysler AG, Jp MorganChase e Magna International Inc.; Franklin Thomas ? Membro do Conselho desde 1977. É consultor do The Study Group, instituição sem fins lucrativos para auxílio ao desenvolvimento da África do Sul, desde 1996. Também é conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Parcerias Internacionais desde 1998. Henry Schacht ? Membro do Conselho desde 1994. É diretor-gerente e Conselheiro sênior da Warburg Pincus LLC, empresa global de participação privada, desde 2004. James Owens ? Membro do Conselho desde 2005. É presidente do Conselho e diretor-presidente da Caterpillar Inc., desde 2004.; Joseph Gorman ? Membro do Conselho desde 2001. É presidente do Conselho e diretor-presidente da Moxahela Enterprises, LCC, empresa de capital de risco, desde 2001.; Judith Gueron ? Membro do Conselho desde 1988. Desde setembro de 2005, é acadêmica em Residência na MDRC, organização de pesquisa sem fins lucrativos, que elabora, gerencia e estuda projetos para aumentar a auto-suficiência de grupos economicamente em desvantagem. Kathryn Fuller ? Membro do Conselho desde 2002. É presidente do Conselho da Fundação Ford desde maio de 2004. Klaus Kleinfeld ? Membro do Conselho desde 2003. Foi eleito presidente do Conselho e diretor-presidente da Alcoa em 15 de agosto passado, cargos que ocupará a partir de 1º de outubro próximo. Ratan Tata ? Membro do Conselho a partir deste ano. É presidente do Conselho da Tata Sons Limited, companhia holding do grupo Tata, um dos maiores conglomerados de negócios da Índia, desde 1991.

O Estado do Maranhão