04/11/08

Segundo o secretário da fazenda, Marcos Alvarenga, se as empresas reduzirem a produção, conseqüentemente vão reduzir a contribuição. Ele citou a Vale que é a maior contribuinte de Itabira atualmente, principalmente no que diz respeito à Cfem, ao ISS e ao ICMS
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Da Redação
Atualizado em 3 de novembro, às 15h04.

A crise financeira internacional pode afetar a arrecadação municipal no ano que vem e obrigar o município a refazer as estimativas, inclusive de investimentos. Segundo o secretário municipal da fazenda, Marcos Alvarenga, o maior contribuinte em Itabira hoje é a Vale. Se a empresa reduzir a produção, conseqüentemente vai reduzir o pagamento dos tributos, o que vai gerar menos renda para o município.

?Hoje vivemos num mundo globalizado e sentiremos o reflexo da crise. Itabira não é uma ilha isolada?, disse Marcos. De imediato, o secretário disse que não haverá grande impacto. Sobre as estimativas de redução da arrecadação, ele disse que ainda não tem como fazer uma previsão, pois depende da produção empresarial.

Alvarenga disse que os principais impostos que o município recebe são: Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), Imposto Sobre Serviços (ISS), e Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

O Cfem e o ISS, segundo Marcos, devem pesar mais no recolhimento municipal a curto prazo. ?Estamos acompanhando para saber até que nível vai chegar a crise. Acreditamos que ela está muito mais relacionada à geração de emprego do que arrecadação?, disse o secretário. ?Nossa expectativa é que a crise passe com os menores impactos?, concluiu.

Mais informações na edição 191 da revista DeFato.

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