07/04/09

A criação de uma política para o carvão mineral brasileiro continua sendo uma das prioridades do setor carbonífero da região. Na manhã de ontem, o senador Delcídio do Amaral, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, esteve em Criciúma para conhecer me-lhor o trabalho do setor na região e levar informações para complementar a discussão acerca do assunto. Amaral é considerado um dos políticos que mais entendem da atividade mineradora no País. Foi em 1997, durante a sua gestão como Ministro de Minas e Energia, que a última termelétrica movida a carvão foi inaugurada no Brasil: a Usina Jorge Lacerda IV.
Segundo Fernando Zancan, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), a intenção do senador é trabalhar para que projetos de usinas termelétricas como a Usitesc saiam do papel e que o País tenha uma política voltada para o setor. Hoje, o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Josias Matos de Araújo, visitará uma mina de carvão em Forquilhinha, e à noite, proferirá uma palestra para alunos da Satc. Assim como o senador Delcídio do Amaral, a visita de Araújo tem o intuito de conhecer a cadeia produtiva de geração térmica a carvão e colher subsídios para as discussões em torno de uma política para o carvão mineral nacional.

Usitesc deve começar a ser
implementado em um ano

Ainda ontem, o projeto da Usina Termelétrica de Santa Catarina (Usitesc) foi apresentado ao consultor Sérgio Sachetti e à técnica Sandra Bertoncini, da Secretaria de Estado do Planejamento (SPG). O encontro teve como objetivo levar ao conhecimento da SPG o andamento da instalação da usina, em Treviso. Segundo o diretor-técnico da Usitesc, José Carlos Cunha, o projeto da usina passou para gerenciamento de um grupo de investidores e deve começar a ser implementado em cerca de um ano.
Sachetti afirma que a SPG está desenvolvendo o projeto “Acorde Litoral Sul” e buscando informações sobre todos os projetos estruturantes desenvolvidos no Sul do Estado, para fazer interface com os em desenvolvimento pelo governo catarinense.

Tribuna do Dia