23/08/07

As relações entre o governo do Maranhão e a Companhia Vale do Rio Doce não vão nada bem. Há meses o governador Jackson Lago e o presidente da Vale, Roger Agnelli, não se entendem sobre a instalação de um pólo siderúrgico da companhia no estado. Lago tem reclamado a amigos e assessores mais próximos de uma suposta arrogância do executivo nas negociações e já ameaçou não conceder licenças ambientais para a nova siderúrgica. Agora o governador deu um golpe indireto na Vale: rompeu um contrato com o Bradesco — um dos maiores acionistas da empresa — e passou a folha de pagamento de todos os 100 000 funcionários do estado para o Banco do Brasil. O contrato tinha validade até 2010 e foi rompido sem explicações.

Revista Exame