Companhias brasileiras buscam negócios em feira
18/04/08
Não é só a GE que se sentiu atraída pelo vigoroso setor de mineração, em especial na América Latina. Entre os 920 expositores da feira chilena de mineração que termina hoje, muitos estavam pela primeira vez. Não por acaso o evento ganhou um quarto pavilhão. Na edição anterior, a Expomin contou com três pavilhões de estandes cobertos e um descoberto (onde se concentram as grandes máquinas), além do edifício central, onde se realizam congresso e as rodadas de negociação. Nessa nova área concentraram-se empresas dos países emergentes, como Peru, Colômbia, Argentina e Brasil. Aglutinadas em uma ponta do enorme Espacio Riesco, as empresas buscavam estabelecer negócios, apesar do fraco movimento em relação ao pavilhão central, onde se concentravam as empresas provenientes dos Estados Unidos e Alemanha, tradicionais fornecedores de equipamentos para mineração. Entre as novatas estava a Dedini Indústria de Base, com seu braço Dedini Metalurgia e Mineração (DMM). `Estamos buscando crescer no mercado de mineração e também para fora do País e a participação na feira nos pareceu uma ótima oportunidade`, afirmou o superintendente de vendas da empresa, Carlos Trubbianelli. Com cerca de dois anos de atuação, a DDM ainda dá os primeiros passos, está em fase de montagem das empilhadeiras e retomadoras que está fornecendo ao projeto Onça Puma, da Companhia Vale do Rio Doce, e busca novos contratos. Trubbianelli não dá números precisos, mas avalia que o setor responde por entre 5% e 10% da área de equipamentos pesados da Dedini, que por sua vez responde por 20% do faturamento de R$ 1,85 bilhão que obteve em 2007. Outra debutante brasileira na Expomin era a AirSlaid, fabricante de elementos filtrantes, como lonas para filtro prensa e sacos para filtros rotativos. Com faturamento de R$ 8 milhões, dos quais 40% provenientes do setor de mineração, incluindo a indústria cimenteira, a empresa tenta se fortalecer no mercado brasileiro e latino-americano. `Temos um bom potencial de mercado`, disse o diretor Rodrigo Luchesi Grassi. (Gazeta Mercantil/Caderno C – Pág. 1)
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