Com participação da Pöyry, CMPC inicia operação de nova fábrica
06/05/15
Guaíba 2 tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose branqueada de eucalipto, e contou com estudos de viabilidade, projeto de engenharia básica e BOP (Balance of Plant), na modalidade EPCM, realizados pela Pöyry
A Celulose Riograndense, que faz parte do grupo CMPC – uma das principais companhias na área florestal e de papel e celulose do mundo -, começou a operar, no município gaúcho de Guaíba, sua nova planta de celulose branqueada de eucalipto, que representa o maior investimento já realizado pelo grupo no País. A Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, responsável pelo projeto, informa que a alimentação de cavacos do digestor foi iniciada no dia 3/5 (domingo), e já nesta semana será produzido o primeiro fardo na unidade expandida.
Contratada para a prestação de serviços na modalidade EPCM (Engineering, Procurement, Construction e Management) para a realização dos Projetos e Infraestrutura e BOP (Balance of Plant) do empreendimento, envolvendo a integração de diferentes áreas da indústria, a Pöyry gerenciou um time de subcontratados de aproximadamente 3 mil pessoas durante o pico da obra.; ?Nossa experiência e comprometimento em liderar projetos desta natureza ? baseados na utilização das melhores técnicas disponíveis e nas melhores práticas ambientais ?, bem como o comprometimento dos colaboradores envolvidos, nos permitiram cumprir o cronograma conforme planejado?, comemora Marcia Mastrocola, diretora de Engenharia de Processo e de Papel e Celulose da Pöyry.
Os trabalhos da Pöyry começaram em outubro de 2010, quando a empresa foi contratada para realizar estudos de viabilidade e o projeto de engenharia básica para a CMPC, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva para 1,8 milhão de toneladas de celulose/ano. A Pöyry também foi responsável pelo trabalho de preparação da infraestrutura da expansão da fábrica, tendo sido a primeira empresa a chegar ao site para o gerenciamento das obras.
Diferenciais
O projeto de expansão da fábrica da CMPC contou com alguns aspectos interessantes. ?O diferencial do BOP deste projeto foi a inclusão, em seu escopo, do gerenciamento da implantação da planta química e do terminal de barcaças para a expedição de celulose?, conta Márcia, ressaltando que o gerenciamento do BOP envolveu 85 colaboradores da Pöyry alocados no escritório da obra. Além disso, o projeto privilegiou a economia local, com a contratação de vários fornecedores e as principais construtoras do Rio Grande do Sul. ?Com o esforço de toda a equipe da Pöyry, superamos todos os desafios e temos orgulho de entregar mais esse projeto. O trabalho continua, mas atingimos um marco importante: o início da produção?.
BrendPress