CMA aprova indicação de diretor da ANA
18/12/08
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), presidida pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), aprovou, nesta quarta-feira, 17, parecer favorável à indicação presidencial do nome de Paulo Lopes Varella Neto para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), na vaga de Oscar de Moraes Cordeiro. A mensagem com a indicação vai diretamente à Mesa do Senado, para inclusão na pauta de votações do Plenário. O indicado é geólogo, com pós-graduação em Hidrologia Subterrânea pela Universidade Politécnica de Barcelona (Espanha). Atualmente, exerce os cargos de coordenador da Unidade de Gestão do Programa de Desenvolvimento de Recursos Hídricos (Proágua Nacional) e superintendente de Implementação de Programas e Projetos, ambos no âmbito da ANA, sob a presidência de José Machado.
O relator da indicação, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), ressaltou que ?a formação técnica e acadêmica e a longa experiência profissional do indicado representam fatores que garantirão o êxito da gestão de Paulo Lopes na Agência Nacional de Águas?. Para Quintanilha, os cidadãos brasileiros devotam pouco cuidado e atenção à água. Ele sugeriu que, diante da grande importância do tema, ?seria muito importante que a ANA desenvolvesse ações pedagógicas e educacionais para informar a opinião pública sobre a relevância da questão?.
Segundo o senador, a conscientização do cidadão ?representa a pedra de toque de qualquer programa de preservação da água. A CMA tem trabalhado ativamente junto à ANA e ao Ministério do Meio Ambiente para alertar a opinião pública para a necessidade de preservar esse recurso, por meio de medidas de aproveitamento racional?.
Paulo Lopes lembrou que o Brasil dispõe de 18% da água do mundo na superfície, além de imensas reservas subterrâneas. Ele lamentou, entretanto, que a quantidade e a qualidade de água sejam muito desiguais no Brasil, e informou que isso gera fatores que exigem gerenciamento adequado e diversidade de soluções, de acordo com a região. Disse ainda que o desafio é mapear gargalos para superá-los: garantir água para geração de energia, sobretudo na Amazônia, e água para irrigação, sobretudo no Nordeste, harmonizando usos múltiplos e realidades diversas. ?Isso é exercitar o gerenciamento integrado?, concluiu.
O Jornal.net