21/12/16

A Meridian Mining S.E., que tem como subsidiária a Brasil Manganês Corporation Mineração (BMC), disse hoje (20) que entrou em um acordo definitivo de investimento com a Cooperativa de Garimpeiros de Santa Cruz (Coopersanta) e a Cooperativa Metalúrgica de Rondônia (Coopermetal), no qual a BMC pode ganhar participação em até três operações das cooperativas. O acordo prevê investimentos de até R$ 40,2 milhões em cinco anos.O acordo dá à BMC o direito de prestar serviços de reprocessamento de rejeitos em certas áreas para as cooperativas; o direito de primeira recusa tanto para a aquisição de direitos minerais the ou para o fornecimento de serviços de mineração subterrânea na área central; e pode receber 80% das áreas não exploradas em torno das minas.?A mina Bom Futuro produziu mais de 192.000 toneladas de estanho desde sua descoberta em 1987 e é a maior mina de estanho em atividade na região de Ariquemes. A região de Ariquemes, em Rondônia, Noroeste do Brasil, produziu aproximadamente 3% de toda a oferta mundial de estanho nos últimos 30 anos?, diz nota divulgada hoje pela Meridian.?Similar ao nosso projeto de manganês, essa opção nos oferece tanto um potencial de médio prazo, por meio do reprocessamento de rejeitos de uma mina de estanho em operação, quanto o de longo prazo, pelo lado da exploração, o que é consistente com a estratégia da companhia?, disse Anthony Julien, CEO da Meridian. Segundo ele, trata-se de oportunidade para usar a experiência adquirida em Rondônia e para aplicar técnicas modernas de exploração e produção em uma região pouco explorada, mas rica em estanho.Pelos termos do acordo, a BMC tem o direito de explorar os 492 hectares da área de reprocessamento de rejeitos; 2.000 hectares da Área Central, o que inclui a mina Bom Futuro; e 18.000 hectares de áreas não exploradas.A BMC tem até 15 de março de 2017 para completar uma auditoria técnica preliminar da área de rejeitos e outros estudos para determinar se quer exercer as opções previstas no acordo. Ao mesmo tempo, as cooperativas vão obter as aprovações necessárias para que a BMC construa uma linha de transmissão até a área de rejeitos.Se a BMC aceitar as opções, as atividades começam a partir da permissão dada pelas cooperativas para que a BMC reprocesse os rejeitos por cinco anos, que podem ser prorrogados por mais cinco, caso a BMC tenha investido pelo menos US$ 1,5 milhão em atividades de exploração na área. Pelos serviços de reprocessamento, a BMC vai receber concentrado de cassiterita, descontados de 20% do custo de tratamento e 3% de royalties pagos às cooperativas.A BMC deverá gastar US$ 10,5 milhões, cerca de R$ 35,18 milhões, em sondagens nas áreas não exploradas ao longo de cinco anos. Se os investimentos forem feitos, com a emissão de relatórios técnicos de reservas no modelo NI 43-101, do Canadá, ou Jorc, mostrando o potencial econômico, as cooperativas vão transferir os direitos minerários para uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a exploração comercial da área, junto com a BMC, que terá 80% da SPE.Clique aqui e acesse a matéria.

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