Atividade industrial expande-se em 11 áreas em 2006, diz IBGE
08/02/07
08/02/2007 – 10h05
RIO – A produção industrial ampliou-se no ano passado em 11 das 14 áreas pesquisadas pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que oito delas viram expansão acima da média nacional (2,8%). O destaque coube ao Pará, com elevação de 14,2% devido ao “maior dinamismo de produtos tipicamente de exportação (minério de ferro e óxido de alumínio)”, como assinalou a entidade.Merecem menção ainda o caso do Ceará (8,2%), Espírito Santo (7,6%), Pernambuco (4,8%), Minas Gerais (4,5%). Superando a média nacional, está também o desempenho das indústrias da região Nordeste (3,3%) e Bahia e São Paulo (os dois com alta de 3,2%).Em compensação, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina tiveram aumento menor do que a média nacional, de 2,4%, 1,9% e 0,2%, respectivamente. Com retração na produção, apareceram os parques industriais do Paraná (-1,6%), Rio Grande do Sul (-2,0%) e Amazonas (-2,2%).Apenas em dezembro, a atividade de sete dos 14 locais avançou em relação ao mesmo mês de 2005. Sobressaíram-se Espírito Santo (10,1%), Pará (8,5%), Minas Gerais (6,5%) e Ceará (5,6%), além de Pernambuco (2,8%), Paraná (2,7%) e Goiás (0,6%). Em sentido contrário, a Bahia viu uma baixa de 7,6% no desempenho industrial por causa do forte impacto negativo proveniente do setor de produtos químicos, afetado por uma paralisação técnica em uma grande empresa do setor. Ainda considerando a comparação de dezembro último com o do calendário anterior, houve queda na produção na região Nordeste (-3,4%), Amazonas (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), São Paulo (-1,5%) e Rio de Janeiro (-0,9%). Rio Grande do Sul apresentou estabilidade.O IBGE chamou a atenção para a existência de dois dias úteis a mais em dezembro de 2006 (22) em relação ao exercício anterior (20).Na passagem do penúltimo para o último mês do ano passado, a atividade das indústrias subiu em oito dos 14 locais estudados, com Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo vendo expansão acima da média nacional (0,5%).(Valor Online)
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