04/03/08

Principal executivo de Metais Ferrosos da Anglo American Brasil, Alexandre Gomes, o presidente da divisão, é o profissional responsável por acompanhar o desenvolvimento do MMX Minas-Rio, projeto que representa a entrada do Grupo no setor de minério de ferro no país e ocupa uma posição central na estratégia de crescimento futuro da companhia.
`A Anglo Metais Básicos, em São Paulo, tem nos dado muito apoio no desenvolvimento do projeto. No Brasil, o conceito de One Anglo (Uma Única Anglo) é muito forte`, informou o presidente, que começou a trabalhar na companhia em julho de 2007.
Formado em engenharia metalúrgica pela Universidade Federal de Minas Gerais, o executivo fez carreira na Alcan, onde atuou por 26 anos no setor de alumínio. Ele ainda chegou a ocupar o cargo de CEO de uma Joint Venture, formada pela Alcan e mais dois sócios chineses.
MMX Minas-Rio
Em maio de 2007, a Anglo American plc assinou contrato para deter 49% do Projeto MMX Minas-Rio de minério de ferro. Na ocasião, foi desembolsado US$ 1,5 bilhão, entre preço de aquisição e aumento de capital. Em janeiro deste ano o Grupo anunciou as negociações relativas à; aquisição dos outros 51% do Projeto MMX Minas-Rio, além de 70% da participação no projeto de minério de ferro Amapá. Sob a transação proposta, a Anglo American pagará aproximadamente US$ 5,5 bilhões pelas ações.
A transação está sujeita a diversos termos e condições, incluindo a negociação de documentos -, aprovações regulatórias normais e conclusão da reorganização da MMX. No caso de esta oferta ser concluída com êxito, a Anglo American será proprietária de 100% do projeto Minas-Rio, 70% do projeto Amapá e 49% da LLX Minas-Rio, proprietária do Porto do Açu.
O minério de ferro ocupa uma posição central na estratégia de crescimento futuro da Anglo American. E a MMX Minas-Rio, em conjunto com as expansões planejadas Kumba (mina na África do Sul), contribuirá significativamente com a produção de minério de ferro do Grupo, tendo como resultado uma produção consolidada de minério de ferro de mais de 100 milhões de toneladas por ano, nos próximos cinco anos.

Investnews