ESG - mineração do Brasil - IBRAM

Carta Compromisso – Breve Histórico

Em janeiro de 2019, o rompimento barragem de rejeitos de mineração de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), abalou o setor mineral globalmente. Estava comprovado que os esforços empregados desde novembro de 2015, data do rompimento da barragem na cidade de Mariana (MG), para aperfeiçoar a segurança operacional ainda careciam de uma visão mais ampla e de um maior engajamento de toda a indústria da mineração sobre a questão.

Cabia ao representante institucional da Mineração do Brasil, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) ser proativo, liderar esse movimento e propor estratégias e um plano de ação. O IBRAM buscou unir as mineradoras e criar grupos de trabalho; articular ações junto a fornecedores e a entidades internacionais, além de governos; reforçar sua equipe técnica; e interceder junto à sociedade para demonstrar tanto o lamento profundo sobre danos e mortes decorrentes dos rompimentos quanto cada passo a ser realizado pelo setor mineral para oferecer respostas às exigências por mais segurança operacional e responsabilidade socioambiental.

Ao longo do 1º semestre de 2019 diversas estratégias foram traçadas, debatidas e conduzidas por meio de várias ações. Uma das conclusões foi que se fazia necessário instituir uma política setorial voltada a atender a esses pleitos da sociedade, com a convicção de que, se plenamente cumpridas, esse resultado refletiria na recuperação da confiança na indústria da mineração.

Após uma rodada inicial, em agosto de 2019 mais de 200 profissionais e executivos das mineradoras associadas ao IBRAM, se reuniram e, com apoio da Fundação Dom Cabral, debateram e traçaram um conjunto de compromissos em 12 áreas-alvo, relacionadas às atividades de mineração.

Em setembro, logo na abertura de um dos maiores eventos da mineração da América Latina a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM), a direção do IBRAM apresentava ao Brasil e ao mundo o documento “Carta Compromisso do IBRAM Perante a Sociedade”. Na plateia, delegações de dezenas de países, além de autoridades, empresários, estudantes, entre tantos outros públicos, conheceram os rumos da mineração do futuro, ou seja, mais sustentável, responsável, segura e extremamente próxima das pessoas.

“As tragédias de Mariana (2015) e Brumadinho (2019) afetaram vidas, meio ambiente e a situação econômica do Estado de Minas Gerais. Defendemos que as investigações sejam feitas e que sirvam de lições e conhecimento do que aconteceu, para que esses fatos não se repitam. Mas, neste momento, temos que analisar como será a mineração do futuro e o futuro da mineração, com um novo patamar de regulação operacional e de segurança, mais proximidade com as comunidades e um modelo de comunicação, para fazer com que a sociedade entenda a importância da mineração”, afirmou, na solenidade de apresentação da Carta Compromisso, o presidente do Conselho Diretor do IBRAM, Wilson Nélio Brumer.

A Carta Compromisso listou metas gerais nas seguintes áreas:

  • Segurança operacional;
  • Barragens e estruturas de disposição de rejeitos;
  • Saúde e segurança ocupacional;
  • Mitigação de impactos ambientais;
  • Desenvolvimento local e futuro dos territórios;
  • Relacionamento com comunidades;
  • Comunicação & reputação;
  • Diversidade & inclusão;
  • Inovação;
  • Água;
  • Energia;
  • Gestão de resíduos.

 

O IBRAM reuniu as mineradoras e formou grupos de trabalho destinados a detalharem cada meta expressa na Carta Compromisso, com especificações de etapas e cronograma. Tudo de modo a ser possível a qualquer pessoa, em especial as de fora do setor, poderem acompanhar a evolução dos compromissos, com métricas, inclusive. A transparência é determinante para este empreendimento setorial oferecer resultados concretos. É o que sempre defendeu o IBRAM desde o início.

Os grupos seguiram seu trabalho até este ser interrompido temporariamente pela pandemia do novo coronavírus, no início de 2020. A maior dificuldade naqueles primeiros meses do ano era a necessidade de distanciamento social e a inexistência de estratégias para equacionar a nova realidade empresarial que se impunha, devido a doença, e a continuidade das discussões sobre a Carta Compromisso.

Porém, muito rapidamente, a resiliência dos profissionais do setor mineral superou tais obstáculos. Em uma frente, eles estabeleceram protocolos seguros para manter as operações das mineradoras, atividade considerada entre as essenciais. Também implantaram com agilidade meios digitais para estabelecer a comunicação entre as diversas equipes, espalhadas em várias partes do território nacional.

Assim, foi possível às mineradoras retomar os debates em torno da Carta Compromisso – em XXX de 2020 –, bem como estabelecer rotinas de apoio às comunidades e ao governo federal em diversas iniciativas para ajudar a proteger a população e a assistir os porventura atingidos pelo vírus.

Em setembro de 2020, um dos vários seminários online entre as equipes dos grupos de trabalho já reunia mais de 400 participantes em fazer andar a estruturação mais elaborada das metas da Carta Compromisso. A adesão de cada vez mais interessados é uma marca desse movimento iniciado pelo IBRAM.

Nessas atividades periódicas de discussão em grupo, o IBRAM também envolveu autoridades, como o então Secretário de Mineração, Geologia e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal de Oliveira. O IBRAM considera essencial envolver o poder público – representante da sociedade – para prestar contas de que a indústria da mineração está, incessantemente, engajada em cumprir seus compromissos.

Já em novembro seguinte, em mais uma edição da EXPOSIBRAM, CEOs e outros executivos de mineradoras foram a público, em ambiente virtual, para apresentar ao público internacional do evento os avanços em pouco mais de um ano, desde o lançamento da Carta Compromisso. Cada um relatou o desempenho de cada grupo de trabalho e também comentou o que suas empresas estavam fazendo em relação aos compromissos do documento.

Participaram da solenidade: AngloGold Ashanti – Camilo Farace, Vice-Presidente; CBMM – Eduardo Ribeiro, CEO; Mosaic Fertilizantes – Adriana Alencar, Vice- Presidente de Recursos Humanos; Nexa Resources – Tito Martins, CEO; Samarco – Rodrigo Vilela, CEO; Vale – Luiz Eduardo Osório, Diretor-Executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade; Anglo American – Wilfred Bruijn, CEO;

IBRAM – Wilson Brumer, Presidente do Conselho Diretor e Flávio Ottoni Penido, Diretor-Presidente. Assista à gravação desta solenidade no Youtube.

Este evento foi emblemático. Uma sinalização inequívoca à sociedade global de que toda a hierarquia do setor mineral está diretamente envolvida e participa ativamente desse movimento de transformação da mineração brasileira.

Após a virada do ano para 2021, o IBRAM decidiu por empregar mais velocidade ao andamento dos grupos de trabalho, bem como atrair mais organizações para apoiar o esforço relacionado à Carta Compromisso. Mas um dos muitos desafios para isso é a complexidade de se estabelecer metas quantificáveis para um setor pontuado por empresas muito diferentes entre si. À época, a análise do IBRAM mostrava que os grupos de trabalho estavam em níveis diferentes de engajamento e de resultados.

Por isso, decidimos convidar a Consultoria Falconi para nos auxiliar a fazer uma transformação da gestão da Carta Compromisso, que é extremamente importante e prioritária para o IBRAM e o setor mineral. De forma muito proativa e colaborativa, a equipe da Falconi se dispôs a fazer esse trabalho de alinhamento e gestão.

Nesse ínterim, conseguiu a adesão pro bono da consultoria Falconi, para conduzir o trabalho de alinhamento e gestão dos grupos. Em maio, as equipes do IBRAM, da Consultoria Falconi e representantes das mineradoras que integram os grupos de trabalho, se reuniram para a apresentação do novo modelo de gestão da Carta Compromisso. Além do diagnóstico do trabalho desenvolvido até aquele momento, também foi discutido o plano de ação para a gestão do documento.

Falconi e IBRAM agem desde então em diversas oportunidades de exposições, fóruns e também direcionam suas atenções para compartilhar conhecimento com o intuito de reforçar a governança dos grupos de trabalho e do projeto; revisar objetivos e métricas para cada compromisso da Carta; parametrizar as medições, coletar benchmarks e calibrar metas; contribuir com a pesquisa sobre boas práticas, entre outros. Este trabalho em conjunto é uma oportunidade para produzir os melhores resultados perante todos os propósitos apontados na Carta Compromisso. Foi a partir deste afinco de todos os envolvidos que foi possível constatar que as áreas abrangidas e as metas estabelecidas na Carta Compromisso mereciam outra abordagem, mais moderna, mais justa, mais ampla. Os envolvidos passaram a ter a visão de que a Carta Compromisso é um documento histórico da Mineração do Brasil,
uma referência de como está sendo construído o caminho do futuro dessa atividade produtiva.

Seu conteúdo, porém, constitui um rico conjunto de propostas, ousadas em muitos pontos, inéditas, que devem ser compreendidas como a Agenda ESG da Mineração
do Brasil. A nova percepção desse movimento setorial, ancorado em um documento formulado a partir de uma união corporativa nunca antes vista na indústria da mineração, tem o
dom de facilitar muito a compreensão, por parte de outros públicos, do que a indústria da mineração está construindo.

É essencial que a sociedade, de modo geral, tenha a exata ideia da dimensão e da responsabilidade envolvida nesse projeto setorial. O envolvimento das pessoas, dentro e fora do universo da mineração, é o que dará respaldo a todas as conquistas a serem registradas ao longo dos anos.

Carta compromisso do IBRAM perante a sociedade

Estamos comprometidos com uma profunda transformação da indústria da mineração, em nossos processos e técnicas, em nossas relações com as pessoas e com a natureza. Reconhecemos nossa relevância e influência nos contextos em que estamos inseridos, sobretudo nas questões socioeconômicos e ambientais. Assim, sabemos que é preciso intensificar a prática da escuta e do diálogo. Estamos disponíveis, abertos e com desejo genuíno de mudar para evoluir.

Este documento traz as bases do início desta transformação. São compromissos que o setor assume publicamente, em nome dos quais serão organizadas diversas ações, planos e metas, de modo a permitir à sociedade conhecer e acompanhar, com transparência e objetividade, a evolução das atividades empresariais minerárias legalizadas em território brasileiro. Sabemos que, quanto maior a participação social, mais acertada será a nossa tomada de decisão.

Com isso, reconhecemos e assumimos nossas falhas; lamentamos profundamente as perdas de vidas, os impactos sociais, econômicos, ambientais, culturais e psicológicos causados após os recentes rompimentos de barragens de rejeitos. O sofrimento associado a essas perdas e impactos é parte da história, e sempre será um alerta da inarredável necessidade de honrar todos os esforços para a garantia da segurança operacional.

Os rompimentos de barragens colocaram em xeque a essência da atividade minerária, qual seja, a de oferecer à sociedade uma gama de recursos minerais que, transformados em produtos, permitem o incremento da qualidade de vida e do desenvolvimento humano. A mineração pode – e deve – ser um vetor para o desenvolvimento; indutora da transformação tecnológica; contribuinte ativa para um modo de vida equilibrado e inclusivo; protagonista no incentivo à economia circular e agente de cuidado com o meio ambiente. É preciso, ainda, que, antes e fundamentalmente, a mineração seja responsável.

É imprescindível, nesse contexto, apresentarmos respostas às indagações quanto à nossa segurança operacional e, consequentemente, quanto ao custo-benefício de nossa presença nos territórios.

Qual é o futuro da mineração? E, principalmente, qual é a mineração do futuro?

Diante de tudo o que aconteceu, responder a essas perguntas é uma das formas que encontramos de prestar contas à sociedade, aprendendo com as lições do passado e reafirmando a responsabilidade de garantir a segurança das nossas operações.

Não se defende uma mineração a qualquer preço. Cumprir os compromissos estabelecidos neste documento significa aprofundar um processo de transformação estrutural profunda da mineração brasileira ao longo dos próximos anos. Uma transformação interna pelo engajamento de todo o setor em torno de objetivos comuns, um esforço inédito de uma atividade secular em território brasileiro. Sabemos que este é o único caminho para restaurar nossas relações e, consequentemente, restabelecer a credibilidade e a confiança da sociedade de que essa indústria reúne plenas condições de oferecer mais segurança e processos produtivos mais sustentáveis.

O cerne desta carta, portanto é: uma declaração pública de mudança e evolução dos compromissos da indústria minerária.

O Instituto Brasileiro de Mineração espera contar com a adesão voluntária a este documento do maior número possível de mineradoras Brasil afora e, para isso, irá propagar constantemente o andamento das ações relacionadas ao cumprimento dos compromissos expostos a seguir:

  • Segurança de processo

    Para o Instituto Brasileiro de Mineração, a identificação e o controle de perigos e o gerenciamento de riscos são condições essenciais para assegurar que as operações de qualquer atividade econômica se apresentem em níveis de segurança aceitáveis ou superiores aos padrões exigidos.

    Ações

    1. Contribuir para um novo arcabouço de normas e leis visando regular a mineração do futuro;
    2. Fomentar a criação de um centro de excelência de segurança operacional e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do setor mineral para compartilhar e desenvolver boas práticas;
    3. Criar relatório anual sobre segurança operacional, por meio de fóruns específicos entre empresas do setor mineral, instituições de ensino e órgãos não-governamentais.

    Metas

    1. Contribuir para um novo arcabouço de normas e leis visando regular a mineração do futuro;
    2. Fomentar a criação de um centro de excelência de segurança operacional e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do setor mineral para compartilhar e desenvolver boas práticas;
    3. Criar relatório anual sobre segurança operacional, por meio de fóruns específicos entre empresas do setor mineral, instituições de ensino e órgãos não-governamentais.

    Plano de Ação

    Para o Instituto Brasileiro de Mineração, a identificação e o controle de perigos e o gerenciamento de riscos são condições essenciais para assegurar que as operações de qualquer atividade econômica se apresentem em níveis de segurança aceitáveis ou superiores aos padrões exigidos.

    Empresa Coordenadora

    Coordernador* –

    Empresas
    • Empresa 1
      • Empresa 2
  • BARRAGENS E ESTRUTURAS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

    O IBRAM envidará seus melhores esforços para que a gestão das barragens e das estruturas de disposição de rejeitos observe melhores padrões mundiais, tornando públicas as informações sobre sua segurança, os impactos gerados em caso de sinistro e as ações a serem tomadas em situações de emergência.

    Ações

    1. Dar transparência e ampla visibilidade na gestão e na utilização de barragens;
    2. Desenvolver pesquisas em otimização de processos com a Academia e fornecedores, visando reduzir a geração de rejeitos e adotar novas práticas para a disposição;
    3. Estimular que as empresas privilegiem uma conduta cautelosa na gestão de risco das barragens, evidenciando ações de mitigação com transparência e visibilidade.

    Metas

    1. Dar transparência e ampla visibilidade na gestão e na utilização de barragens;
    2. Desenvolver pesquisas em otimização de processos com a Academia e fornecedores, visando reduzir a geração de rejeitos e adotar novas práticas para a disposição;
    3. Estimular que as empresas privilegiem uma conduta cautelosa na gestão de risco das barragens, evidenciando ações de mitigação com transparência e visibilidade.

    Plano de Ação

    O IBRAM envidará seus melhores esforços para que a gestão das barragens e das estruturas de disposição de rejeitos observe melhores padrões mundiais, tornando públicas as informações sobre sua segurança, os impactos gerados em caso de sinistro e as ações a serem tomadas em situações de emergência.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

    O Instituto Brasileiro de Mineração expressa o seu compromisso com a saúde e a segurança de seus trabalhadores, sejam eles diretos ou indiretos, aplicando e ampliando medidas inovadoras e indutoras de boas práticas, que assegurem o cuidado com a saúde e as condições adequadas de trabalho ao desempenho das funções, preservando fundamentalmente a vida e a sua integridade.

    Ações

    1. Buscar a implementação de instrumentos que se proponham a zerar as fatalidades e doenças ocupacionais incapacitantes;
    2. Garantir uma gestão de riscos integrada aos demais processos, de forma eficiente, que se torne referência no Brasil.
    3. Promover o investimento em inovações tecnológicas, pesquisas, desenvolvimento e capacitação voltados à promoção da saúde e à adequação do ambiente de trabalho, visando a minimizar a exposição das pessoas aos riscos.

    Metas

    1. Buscar a implementação de instrumentos que se proponham a zerar as fatalidades e doenças ocupacionais incapacitantes;
    2. Garantir uma gestão de riscos integrada aos demais processos, de forma eficiente, que se torne referência no Brasil.
    3. Promover o investimento em inovações tecnológicas, pesquisas, desenvolvimento e capacitação voltados à promoção da saúde e à adequação do ambiente de trabalho, visando a minimizar a exposição das pessoas aos riscos.

    Plano de Ação

    O Instituto Brasileiro de Mineração expressa o seu compromisso com a saúde e a segurança de seus trabalhadores, sejam eles diretos ou indiretos, aplicando e ampliando medidas inovadoras e indutoras de boas práticas, que assegurem o cuidado com a saúde e as condições adequadas de trabalho ao desempenho das funções, preservando fundamentalmente a vida e a sua integridade.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • MITIGAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

    Como em qualquer outra atividade produtiva, no âmbito da indústria da mineração os impactos ambientais estão presentes e são precedidos de estudos que visam a prevenção, mitigação, recuperação e/ou compensação destes por meio de controles ambientais. Consciente de sua responsabilidade, o setor mineral brasileiro compromete-se em aprimorar os estudos de impacto ambiental e os controles ambientais existentes, contribuindo, assim, para a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade.

    Ações

    1. Incorporar e internalizar nos planos de negócio todas as medidas de controle ambiental buscando a melhoria das técnicas no processo de mineração. Otimizar e desenvolver tecnologias que garantam a melhoria nos processos e controle ambiental;
    2. Planejar, implantar e operacionalizar as medidas de fechamento de mina e minimização dos passivos ambientais concomitantes à operação com participação da sociedade;
    3. Incentivar a integração das empresas, que operam na mesma região, à implantação das melhores práticas de controle ambiental, considerando os impactos sinérgicos e cumulativos.

    Metas

    1. Incorporar e internalizar nos planos de negócio todas as medidas de controle ambiental buscando a melhoria das técnicas no processo de mineração. Otimizar e desenvolver tecnologias que garantam a melhoria nos processos e controle ambiental;
    2. Planejar, implantar e operacionalizar as medidas de fechamento de mina e minimização dos passivos ambientais concomitantes à operação com participação da sociedade;
    3. Incentivar a integração das empresas, que operam na mesma região, à implantação das melhores práticas de controle ambiental, considerando os impactos sinérgicos e cumulativos.

    Plano de Ação

    Como em qualquer outra atividade produtiva, no âmbito da indústria da mineração os impactos ambientais estão presentes e são precedidos de estudos que visam a prevenção, mitigação, recuperação e/ou compensação destes por meio de controles ambientais. Consciente de sua responsabilidade, o setor mineral brasileiro compromete-se em aprimorar os estudos de impacto ambiental e os controles ambientais existentes, contribuindo, assim, para a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • DESENVOLVIMENTO LOCAL E FUTURO DOS TERRITÓRIOS

    O Instituto Brasileiro de Mineração incentivará o setor mineral a postura de preservação como um vetor de desenvolvimento coexistindo harmonicamente com outros segmentos econômicos e respeitando as características locais. Nesse sentido, entende-se que as atividades minerárias deverão ser inclusivas e capazes de compartilhar valor para todas as partes interessadas e contribuir de forma efetiva para o futuro dos territórios nos quais têm atuação ou mesmo influência.

    Ações

    1. Fomentar governança multissetorial nos territórios mineradores para definir uma agenda positiva e transformadora, compartilhando valor para todas as partes interessadas;
    2. Incentivar as mineradoras a ampliar investimentos em ações de forma voluntária para o desenvolvimento local, além das ações da gestão de impacto;
    3. Estimular a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de modo a estabelecer agendas para o desenvolvimento local, considerando as particularidades e as potencialidades dos territórios;
    4. Incentivar as empresas mineradoras a criarem e a implementarem programas de formação de lideranças da mineração e de lideranças multiplicadoras nos territórios mineradores com foco na agenda de desenvolvimento de longo prazo.

    Metas

    1. Fomentar governança multissetorial nos territórios mineradores para definir uma agenda positiva e transformadora, compartilhando valor para todas as partes interessadas;
    2. Incentivar as mineradoras a ampliar investimentos em ações de forma voluntária para o desenvolvimento local, além das ações da gestão de impacto;
    3. Estimular a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de modo a estabelecer agendas para o desenvolvimento local, considerando as particularidades e as potencialidades dos territórios;
    4. Incentivar as empresas mineradoras a criarem e a implementarem programas de formação de lideranças da mineração e de lideranças multiplicadoras nos territórios mineradores com foco na agenda de desenvolvimento de longo prazo.

    Plano de Ação

    O Instituto Brasileiro de Mineração incentivará o setor mineral a postura de preservação como um vetor de desenvolvimento coexistindo harmonicamente com outros segmentos econômicos e respeitando as características locais. Nesse sentido, entende-se que as atividades minerárias deverão ser inclusivas e capazes de compartilhar valor para todas as partes interessadas e contribuir de forma efetiva para o futuro dos territórios nos quais têm atuação ou mesmo influência.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • RELACIONAMENTO COM COMUNIDADES

    O Instituto Brasileiro de Mineração defende que o relacionamento com as comunidades nas áreas de atuação do setor deve ser pautado por uma abordagem proativa e respeitosa, por meio de diálogos francos, inclusivos e participativos, considerando as realidades e expectativas locais frente à atividade minerária, zelando para que essas interações promovam ambientes e oportunidades de livre e igualitária expressão.

    Ações

    1. Desenvolver programas que vão ao encontro das expectativas da sociedade em relação à saúde, segurança, meio ambiente, relações com a comunidade, diversidade, inclusão, impactos, entre outros, por meio de um processo de diálogo participativo de construção e avaliação contínua;
    2. Promover e ampliar o acesso da sociedade a canais de diálogo com a comunidade e o setor, considerando os interesses da população nas tomadas de decisão;
    3. Preparar os profissionais da mineração e as comunidades para os desafios do futuro, reconhecendo todas as interfaces e pontos de vista;
    4. Construir, com a sociedade, mecanismos de transparência e acompanhamento em torno da aplicação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

    Metas

    1. Desenvolver programas que vão ao encontro das expectativas da sociedade em relação à saúde, segurança, meio ambiente, relações com a comunidade, diversidade, inclusão, impactos, entre outros, por meio de um processo de diálogo participativo de construção e avaliação contínua;
    2. Promover e ampliar o acesso da sociedade a canais de diálogo com a comunidade e o setor, considerando os interesses da população nas tomadas de decisão;
    3. Preparar os profissionais da mineração e as comunidades para os desafios do futuro, reconhecendo todas as interfaces e pontos de vista;
    4. Construir, com a sociedade, mecanismos de transparência e acompanhamento em torno da aplicação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

    Plano de Ação

    O Instituto Brasileiro de Mineração defende que o relacionamento com as comunidades nas áreas de atuação do setor deve ser pautado por uma abordagem proativa e respeitosa, por meio de diálogos francos, inclusivos e participativos, considerando as realidades e expectativas locais frente à atividade minerária, zelando para que essas interações promovam ambientes e oportunidades de livre e igualitária expressão.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • COMUNICAÇÃO & REPUTAÇÃO

    O IBRAM defende que o relacionamento e a comunicação devem ocorrer em linguagem acessível e compreensível, com rapidez, transparência e autenticidade. O setor reforçará ações que sejam reconhecidas pelas diversas partes interessadas e que tornem perceptíveis as suas práticas de gestão e de operação.

    Ações

    1. Apresentar o setor à sociedade, incluindo seus riscos e ações de mitigação com proximidade, agilidade, transparência, clareza, coerência, simplicidade, proatividade e autenticidade;
    2. Fortalecer a presença institucional do setor nas esferas municipal, estadual e federal;
    3. Incentivar a adoção de programas e práticas de compliancen as mineradoras.

    Metas

    1. Apresentar o setor à sociedade, incluindo seus riscos e ações de mitigação com proximidade, agilidade, transparência, clareza, coerência, simplicidade, proatividade e autenticidade;
    2. Fortalecer a presença institucional do setor nas esferas municipal, estadual e federal;
    3. Incentivar a adoção de programas e práticas de compliancen as mineradoras.

    Plano de Ação

    O IBRAM defende que o relacionamento e a comunicação devem ocorrer em linguagem acessível e compreensível, com rapidez, transparência e autenticidade. O setor reforçará ações que sejam reconhecidas pelas diversas partes interessadas e que tornem perceptíveis as suas práticas de gestão e de operação.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • DIVERSIDADE & INCLUSÃO

    O Instituto Brasileiro de Mineração reconhece que o respeito à diversidade é condição primária para que se estabeleça a inclusão social com garantias ao exercício da cidadania. Ao reconhecer o direito igualitário de todo ser humano, o setor da mineração declara a valorização das singularidades e individualidades e o respeito à heterogeneidade nas suas diferentes formas: classes, gênero, etnia, orientação sexual, deficiências, dentre outras.

    Ações

    1. Encorajar as mineradoras a viabilizarem ambientes que valorizem a diversidade e promovam a inclusão, de modo que os profissionais possam desenvolver seu pleno potencial e as empresas possam atrair, reter e desenvolver pessoas;
    2. Incentivar as empresas do setor a tornar o ambiente da mineração mais diverso e inclusivo, com ações afirmativas para valorização de identidades, notadamente no que diz respeito a gênero, etnia, LGBTQI+, PCDs, refugiados e povos tradicionais;
    3. Estimular o setor a preparar o ambiente interno para acolher Diversidade & Inclusão.

    Metas

    1. Encorajar as mineradoras a viabilizarem ambientes que valorizem a diversidade e promovam a inclusão, de modo que os profissionais possam desenvolver seu pleno potencial e as empresas possam atrair, reter e desenvolver pessoas;
    2. Incentivar as empresas do setor a tornar o ambiente da mineração mais diverso e inclusivo, com ações afirmativas para valorização de identidades, notadamente no que diz respeito a gênero, etnia, LGBTQI+, PCDs, refugiados e povos tradicionais;
    3. Estimular o setor a preparar o ambiente interno para acolher Diversidade & Inclusão.

    Plano de Ação

    O Instituto Brasileiro de Mineração reconhece que o respeito à diversidade é condição primária para que se estabeleça a inclusão social com garantias ao exercício da cidadania. Ao reconhecer o direito igualitário de todo ser humano, o setor da mineração declara a valorização das singularidades e individualidades e o respeito à heterogeneidade nas suas diferentes formas: classes, gênero, etnia, orientação sexual, deficiências, dentre outras.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • INOVAÇÃO

    O desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias visam elevar a eficiência da indústria da mineração e reduzir os impactos socioambientais oriundos das suas operações. São considerados, pelo Instituto

    Ações

    1. Incentivar o aumento de investimento nos projetos de inovação e tecnologia nas mineradoras focando nos temas prioritários como segurança, água, energia, rejeitos/resíduos e desenvolvimento social;
    2. Expandir a busca de soluções colaborativas via inovação aberta e cooperação entre os vários agentes do ecossistema por meio do Mining Hub, ambiente de inovação aberta do setor mineral.

    Metas

    1. Incentivar o aumento de investimento nos projetos de inovação e tecnologia nas mineradoras focando nos temas prioritários como segurança, água, energia, rejeitos/resíduos e desenvolvimento social;
    2. Expandir a busca de soluções colaborativas via inovação aberta e cooperação entre os vários agentes do ecossistema por meio do Mining Hub, ambiente de inovação aberta do setor mineral.

    Plano de Ação

    Brasileiro de Mineração, requisitos do próprio negócio. Ao incorporar inovações em seus processos, o setor reforça o seu compromisso em expandir os debates e estudos de soluções junto a centros de pesquisas e desenvolvimento e criar oportunidades empreendedoras para novos projetos.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • ÁGUA

    O IBRAM se compromete a fomentar e ampliar o uso consciente e racional da água nos processos, incentivando ações que visem à preservação dos mananciais, sejam subterrâneos ou superficiais, assim como iniciativas que ampliem a disponibilidade hídrica dos rios e a qualidade da água.

    Ações

    1. Estabelecer metodologia uniforme para definir indicadores de performance do uso e do consumo de água, definindo metas de redução gradativas, publicamente explicitadas;
    2. Tornar públicas e disponíveis as informações de uso, consumo e qualidade das águas e efluentes na indústria da mineração;
    3. Participar efetivamente e apoiar os comitês de bacia hidrográfica, ampliando-se o escopo de atuação para incorporar estudos associados a mudanças climáticas e propor ações estratégicas para o setor e a sociedade em geral.

    Metas

    1. Estabelecer metodologia uniforme para definir indicadores de performance do uso e do consumo de água, definindo metas de redução gradativas, publicamente explicitadas;
    2. Tornar públicas e disponíveis as informações de uso, consumo e qualidade das águas e efluentes na indústria da mineração;
    3. Participar efetivamente e apoiar os comitês de bacia hidrográfica, ampliando-se o escopo de atuação para incorporar estudos associados a mudanças climáticas e propor ações estratégicas para o setor e a sociedade em geral.

    Plano de Ação

    O IBRAM se compromete a fomentar e ampliar o uso consciente e racional da água nos processos, incentivando ações que visem à preservação dos mananciais, sejam subterrâneos ou superficiais, assim como iniciativas que ampliem a disponibilidade hídrica dos rios e a qualidade da água.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
  • ENERGIA

    Para o Instituto Brasileiro de Mineração, o uso de fontes alternativas de energia é questão primordial quando se discute as mudanças climáticas e o consumo crescente de insumos na sociedade moderna, estando essa discussão incorporada nas agendas das nações e dos setores econômicos. A indústria da mineração brasileira dará inequívoca contribuição ao tema, debatendo a questão energética e apresentando e incorporando proposições, ampliando a eficiência de seus processos, elevando o uso de energia renovável e reduzindo o consumo de insumos naturais, numa demonstração clara de senso de responsabilidade social e zelo pela sustentabilidade de suas operações.

    Ações

    1. Fomentar a redução do consumo de insumos naturais energéticos por meio da melhoria da eficiência de equipamentos e dos processos produtivos;
    2. Planejar o aumento do número de fontes de energia renovável na matriz energética das atividades minerais;
    3. Incentivar a promoção de fóruns para troca de experiências e boas práticas/análise de benchmarking intra e intersetorial, bem como elaboração de guias técnicos.

    Metas

    1. Fomentar a redução do consumo de insumos naturais energéticos por meio da melhoria da eficiência de equipamentos e dos processos produtivos;
    2. Planejar o aumento do número de fontes de energia renovável na matriz energética das atividades minerais;
    3. Incentivar a promoção de fóruns para troca de experiências e boas práticas/análise de benchmarking intra e intersetorial, bem como elaboração de guias técnicos.

    Plano de Ação

    Para o Instituto Brasileiro de Mineração, o uso de fontes alternativas de energia é questão primordial quando se discute as mudanças climáticas e o consumo crescente de insumos na sociedade moderna, estando essa discussão incorporada nas agendas das nações e dos setores econômicos. A indústria da mineração brasileira dará inequívoca contribuição ao tema, debatendo a questão energética e apresentando e incorporando proposições, ampliando a eficiência de seus processos, elevando o uso de energia renovável e reduzindo o consumo de insumos naturais, numa demonstração clara de senso de responsabilidade social e zelo pela sustentabilidade de suas operações.

    Marca da empresa que coordena

    Nome do coordenador –

    Empresas
    • Empresa 1
      • Empresa 2
        • Empresa 3
  • GESTÃO DE RESÍDUOS

    A gestão e a reutilização dos resíduos produzidos pela indústria mineral estão, para o Instituto Brasileiro de Mineração, entre os principais desafios do setor, em virtude da representatividade do material gerado em suas operações. Objetivando contribuir com a sua redução e reaproveitamento, a indústria minerária brasileira assume o compromisso de envidar esforços visando a melhor destinação de resíduos, a aplicação de novas tecnologias e inovação nos processos para reduzir a geração e fomentar negócios para que sejam transformados em novos produtos.

    Ações

    1. Encorajar o fortalecimento da gestão de resíduos com o foco na redução e envolvimento de partes interessadas;
    2. Promover e desenvolver políticas e estudos de melhores práticas para a gestão de resíduos (rejeitos, estéril e demais) visando a redução de impactos socioambientais;
    3. Fomentar novos negócios, com o foco na economia circular, de forma a transformar resíduos em novos produtos.

    Metas

    1. Encorajar o fortalecimento da gestão de resíduos com o foco na redução e envolvimento de partes interessadas;
    2. Promover e desenvolver políticas e estudos de melhores práticas para a gestão de resíduos (rejeitos, estéril e demais) visando a redução de impactos socioambientais;
    3. Fomentar novos negócios, com o foco na economia circular, de forma a transformar resíduos em novos produtos.

    Plano de Ação

    A gestão e a reutilização dos resíduos produzidos pela indústria mineral estão, para o Instituto Brasileiro de Mineração, entre os principais desafios do setor, em virtude da representatividade do material gerado em suas operações. Objetivando contribuir com a sua redução e reaproveitamento, a indústria minerária brasileira assume o compromisso de envidar esforços visando a melhor destinação de resíduos, a aplicação de novas tecnologias e inovação nos processos para reduzir a geração e fomentar negócios para que sejam transformados em novos produtos.

    Marca da empresa que coordena

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