27/07/11

Ludovico Costa: “Os investimentos da Yamana, nos próximos dois anos e meio, em quatro importantes projetos no Estado de Goiás, representam uma atitude ambiciosa”. Marconi Perillo: “Temos hoje em Goiás um ambiente propício à ampliação do crescimento e do desenvolvimento em diversos setores”. Arão Portugal: “Para nós, da Yamana, é uma honra contribuir para o desenvolvimento sustentável de Goiás por meio de nossas atividades de mineração, as quais incluem uma unidade e, agora, quatro projetos”
Em cerimônia realizada; no Palácio Pedro Ludovico, em Goiânia, a Yamana e o Governo de Goiás assinaram um Protocolo de Intenções anunciando investimentos de cerca de R$600 milhões no Estado, por meio dos projetos Pilar, estimado em R$320 milhões; Suruca, R$129 milhões; Caiamar, R$80 milhões; e, CIL, R$71 milhões. A implantação de parte destes projetos (Caimar, Suruca e CIL) depende da aprovação do Conselho de Administração da Yamana e dos órgãos regulatórios do setor.
Com cerca de 10 mil colaboradores na Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia e México, a Yamana contribui para o crescimento sustentável de Goiás desde 2005, quando houve o lançamento da pedra fundamental da Mineração Maracá Indústria e Comércio (MMIC), que será expandida com o projeto CIL. A seis quilômetros da MMIC, em Alto Horizonte, haverá a mina a céu aberto intitulada Suruca. Os projetos Pilar, localizado em Pilar de Goiás, e Caiamar, que fica em Crixás, serão minas subterrâneas.
Para o presidente e COO da Yamana, Ludovico Costa, “os investimentos da Yamana, nos próximos dois anos e meio, em quatro importantes projetos no Estado de Goiás, representam uma atitude ambiciosa. Deverão criar nada menos do que 4 mil novos empregos, entre diretos e indiretos, e levarão aos Municípios de Crixás e Pilar de Goiás a filosofia de respeito às pessoas e ao meio ambiente praticada por nossa empresa”.
“Para nós, da Yamana, é uma honra contribuir para o desenvolvimento sustentável de Goiás por meio de nossas atividades de mineração, as quais incluem uma unidade e, agora, quatro projetos. O trabalho efetuado em Alto Horizonte destaca-se como um exemplo dos benefícios que a indústria de mineração pode trazer ao Estado, com a geração de emprego e renda, implementação de programas de responsabilidade social, contribuição para a balança comercial, entre outras vantagens”, destaca Arão Portugal, vice-presidente de Administração e Country Manager Brasil da Yamana.
A Yamana levará a Pilar de Goiás e Crixás os padrões que têm caracterizado sua atuação em Alto Horizonte, os quais são responsáveis por sua excelência operacional e renderam à Mineração Maracá Indústria e Comércio as certificações ISO 14001, referente à gestão ambiental, e OSHAS 18001, relacionada à gestão de segurança e saúde ocupacional.
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Sobre a Yamana
A Yamana é uma empresa produtora de ouro com sede no Canadá. Tem significativa produção de ouro e áreas para produção deste metal em estágio de desenvolvimento, além de áreas em pesquisa e direitos no Brasil, Chile, na Argentina, México e Colômbia. O plano da Yamana é continuar a crescer a partir desta base, por meio da expansão e aumento da produção das minas em funcionamento, do desenvolvimento de novas minas, de avanços nas áreas em pesquisa e permanecendo atenta a outras oportunidades de consolidação de operações com ouro, com foco primário nas Américas.
Espera-se que sua produção aumente de 1,05 milhão de ouro-equivalente em 2010 para um índice anual de 1,7 milhão de ouro-equivalente em 2014, um aumento de 62 por cento, com um potencial de crescimento ainda maior.
Mais informações sobre as unidades e projetos da Yamana podem ser obtidas no site www.yamana.com.
Parcerias
Em todos os projetos o Governo de Goiás tem participação nos royalties. O governador Marconi Perillo (PSDB) salienta que o Governo de Goiás tem sido parceiro da iniciativa privada e oferecido ambiente adequado para desenvolvimento em vários setores. “Temos trabalhado para fazer do Estado de Goiás um parceiro da iniciativa privada no desenvolvimento de projetos que garantam o pleno funcionamento do setor mineral. Temos hoje em Goiás um ambiente propício à ampliação do crescimento e do desenvolvimento em diversos setores. Antes, a referência era apenas o agropecuário. Hoje, nossa indústria é pujante e cresce de forma vistosa. Este é um forte indicativo do nosso salto para um novo perfil econômico”.
Marconi Perillo assinala também: “Toda essa `performance` caracteriza esse como um setor de grande vitalidade para a economia goiana. Por isso, reafirmo nossa política de incentivo e parceria com todos os que queiram contribuir com o Estado de Goiás e também usufruir do potencial que ele oferece para ampliação dos negócios minerais”, frisa.
Dois anéis viários
A presença do presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), Jayme Rincón, representou fator importante também para o Norte goiano, com a Agetop, o governador e a Yamana assinando termo de cooperação para a terraplenagem e pavimentação de anéis viários nas cidades de Alto Horizonte e Campinorte.
O de Alto Horizonte, que apresenta projeto em fase de finalização, deve somar cerca de três quilômetros, contornando parte do Município e ligando a GO-556 (trecho Alto Horizonte-trevo com a GO-428) à GO-347 (trecho Alto Horizonte-Mara Rosa). A previsão dos custos com o investimento gira em torno de R$2,5 milhões. E, com extensão de 3,5 quilômetros, o anel viário de Campinorte está projetado para ligar a rodovia GO-428 à BR-153 (trecho Campinorte), com custo previsto de R$2,7 milhões. O prazo previsto para a execução será de 180 dias.
“Há muito tempo que nós estamos trabalhando para tirar o tráfego de caminhões [com cargas, vindo da Maracá e, que retornam para novas cargas] de dentro da cidade de Campinorte, para organizar a acessibilidade”, disse ao JC após o evento o prefeito Vander Borges, que salientou também: “Será um alívio muito grande, pois o anel vai tirar o tráfego de caminhões pesados e trará de volta a segurança que sempre tivemos”. Ele frisou que as ruas utilizadas pelos caminhões não foram constituídas e não existem para tal finalidade, pois são “vias estritamente urbanas, elas não suportam. Especialmente a avenida Rui Barbosa e, mais algumas, se tornaram alternativas para os caminhões passarem, prejudicando Campinorte. Com o anel, isso será resolvido”.
“Dentro desse acordo que hoje assinamos, o Estado e a empresa estarão fazendo as suas partes, que é construir. A Prefeitura de Campinote também ajudará, em especial custeando valores com desapropriações”, explicou Vander Borges ao quinzenário.
Presenças
Além dos nomes citados, outros diretores e representantes da Yamana também participaram do evento. Da mesma forma, prefeitos das cidades diretamente envolvidas: Cabo Borges (de Alto Horizonte), Olímpio César (Crixás), Duquinha (Pilar de Goiás) e José Omar (Guarinos). Idem, vereadores de distintas cidades.
Igualmente, auxiliares do Governo de Goiás, como o vice-governador e presidente da Celg, José Eliton; secretário de Estado da Casa Civil, Vilmar Rocha; secretário estadual das Cidades, Armando Vergílio; Wilder Pedro Morais, secretário estadual de Infraestrutura; e, o secretário de Estado extraordinário para Assuntos do Norte goiano, Júlio da Retífica. Outro que compôs mesa foi José Evaristo dos Santos, presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás. Em uma das aparições pioneiras como congressista, a recém-empossada deputada federal Magda Mofatto se fez presente.
Comenta a importância da assinatura do Protocolo de Intenções, destacou a honradez da Yamana e do Governo de Goiás, afirmando que a parceria proporciona desde hoje, novas frentes de trabalho, gerando empregos e renda maiores para as regiões envolvidas e o Estado, num todo.
Cabo Borges salientou que se sente contente com essas novas realidades, lembrando que a Prefeitura de Alto Horizonte permanece empenhada em fazer a parte dela, zelando por inteiro da população e das representações. Esclarecendo estar ciente de que a população aumentará mais ainda com a chegada da nova frente de serviço, ele disse que o ritmo de trabalho da Prefeitura também aumenta, somando a atuação de todos os órgãos do Poder Executivo alto-horizontino.

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